O blog 2112 foi formado com intenção de divulgar as bandas clássicas de rock, prog, hard, jazz, punk, pop, heavy, reggae, eletrônico, country, folk, funk, blues, alternativo, ou seja o rock verdadeiro que embalou e ainda embala toda uma geração de aficcionados. Vários sons... uma só tribo!



quinta-feira, 18 de julho de 2024

Entrevista Telma Lovato


2112. Primeiramente fale um pouco sobre o início de sua carreira. O que mais te influenciou no desejo de ser tornar musicista?

Telma. Desde a minha infância, já demonstrava grande entusiasmo por música. Lembro que ainda pequena, já gostava de cantar e dublar cantoras, que tocavam no rádio...rs. O interesse pela gaita, já aconteceu mais tarde, na adolescência. O primeiro contato foi na escola. Um amigo tinha uma e me apresentou ao instrumento. Fiquei encantada de cara, ao executar os primeiros sopros.

2112. Além da gaita você também canta e toca guitarra, não é?

Telma. Como mencionei, também canto, mas nunca toquei guitarra.

2112. ... mas depois de um tempo você passou a ter aulas com os renomados Little Will e Robson Fernandes. Sendo autodidata o que foi mais difícil para você durante esse período?

Telma. Iniciei na gaita como autodidata. Na época não havia todos os recursos que existem hoje, para aprendizado do instrumento. Eu ouvia discos de Blues e tentava reproduzir. Esse treino de ouvido, me favoreceu muito, para improviso no Blues, desenvolvimento de audição no ritmo, etc... Em contra partida, sendo autodidata, adquiri vícios errados ao tocar o instrumento. Assim, anos depois com o aumento de professores e recursos, para aprender, procurei fazer aulas com profissionais, com exercícios de correção e técnicas que não conhecia.

2112. Telma, você é a primeira gaitista de São Paulo e uma das poucas mulheres do país a tocar esse instrumento. Você sente algum tipo de preconceito da parte de alguns músicos nos shows ou nos ensaios?

Telma. Durante minha trajetória na música, não senti preconceito, mas, em mais de uma ocasião, ser colocada "à prova" rs..por músicos... As pessoas sempre tiveram muita curiosidade em ver uma mulher gaitista.

2112. Que conselhos você daria para outras mulheres que passaram por esse tipo de situação?

Telma. Meu conselho, para quem passou algum tipo de preconceito, é fazer o que você se propõe na música, com estudo, dedicação e na prática, seguir firme, fazendo o seu melhor. 

2112. Como você conheceu o blues e quem são suas maiores influências?

Telma. Conheci o blues, através de um disco da Janis Joplin, o Kozmic  Blues. Isso foi em meados de 1990. Ouvi e me apaixonei. Daí comecei minha busca pelos nomes do blues. Gaitistas e cantores do blues, como: Bessie Smith, Muddy Waters, Junior Wells, Buddy Guy, Etta James, Koko Taylor, Little Walter, Sonny Boy Williansom, Robert Johnson, entre as várias vertentes do blues. O universo do blues é gigante....

2112. Particularmente escuto de tudo um pouco... mas o blues é o meu porto seguro. Você também está nessa encruzilhada?

Telma. Sim estou nessa. Mas curto muito outros nipes, como os clássicos do rock, soul music, jazz, MPB, samba de raiz, reggae... A música negra em geral, me interessa muito. O blues é a minha paixão, é claro.

2112. Você comentou que nunca gravou ou mesmo sentiu o desejou de gravar um álbum. Explique os motivos que levou você a tomar essa decisão?

Telma. Essa pergunta sempre aconteceu. Eu já pensei em gravar, mas pelo fato de ter outra profissão, além da música, me toma muito tempo. Acredito, que se eu tivesse mesmo essa vontade de gravar, teria feito. Não descarto a possibilidade.

2112. ... mas as pessoas que vão aos shows cobra isso de você?

Telma. Cobrar exatamente não, mas perguntam sobre. Comentam que seria muito bacana eu gravar álbum.

2112. Mas você participa de gravações de álbuns de seus amigos?

Telma. Sim, já fui convidada e participei de gravações em álbum de amigos. A banda Os Estranhos, que meu amigo Pepe Bueno participa, me convidou para tocar gaita em uma das músicas do futuro álbum da banda. Experiência maravilhosa. Sou muito grata por essa vibe.  Atualmente, tenho trabalhado com gravações minhas e confesso que tenho gostado muito.

2112. Você toca os velhos clássicos do blues ou também compõem material próprio?

Telma. Clássicos do blues, soul music e clássicos do rock.  Já me arrisquei a compor letras de blues, mas nunca saiu do papel... Também não descarto a possibilidade. Sou um espírito livre.

2112. Em 92 você passa a fazer parte do "Coro Rede Cultural Luther King" atuando como contralto. Que experiências você adquiriu durante esse período?  

Telma.
Fazer parte do Coro Luther King, me abriu os olhos para desenvolver técnicas de aquecimento vocal, técnicas vocais gerais, além das práticas em performances. Isso tudo me trouxe experiência e confiança ao cantar.

2112. O contato com músicas africanas e o negro spirituals mudou o seu modo de cantar e sentir a música?

Telma. Sem dúvidas sim, especialmente para a sensibilidade no estilo do blues. Foi muito significativa a experiência de cantar negro spirituals e temas africanos. Como já mencionei, a música negra sempre me rodeou.

2112. No coral você só cantava ou também tocava e gaita?

Telma. Não, somente cantava.

2112. Paulo Meyer logo a convida para fazer parte da sua Expresso 2222. Vocês já se conheciam da estrada? Como surgiu o convite?

Telma. A banda Expresso 2222, lá nos anos 90, estava em formação. Conheci primeiro o fundador da banda, o baterista e grande amigo, Paulo Resende. Na época estavam à procura de backing-vocal. Comecei a participar dos ensaios e o Paulo Meyer, querido e saudoso amigo, viu que eu também tocava gaita. Participei fazendo os backings e também tocava um boogie na gaita, nos shows. O Paulo Meyer foi o meu "padrinho da gaita", pois desde o início ele me incentivou e enfatizou minha presença no cenário do blues paulista. Um eterno querido.

2112. O interessante que eu vejo no blues e no próprio jazz é que mesmo sem grandes alardes nas mídias ambas as vertentes possuem um público fidelíssimo. Como você explica esse fenômeno?

Telma. Acredito que mesmo não sendo o estilo musical de grande massa, vem aumentando. São estilos peculiares e quem gosta, é fiel.

2112. Quanto tempo você ficou na banda?

Telma. Fiquei na banda por uns 2 anos. Na época que entrei na banda, eu não era casada e nem tinha filhos. Foi quando tive meu primeiro filho, que resolvi sair da banda, pois não tinha como levar trabalho, casa e banda juntamente. Particularmente, optei por aguardar um tempo, para depois, quando me sentisse mais confortável, continuar com meu trabalho solo.

2112. Após deixar a banda você segue carreira solo com participação em projetos musicais de amigos. Com quem você tocou nesse período?

Telma. No meu caminho solo, optei por não ter uma banda fixa, porque sou bicho solto rss... Acredito que para assumir o compromisso com banda, temos que ter disponibilidade de horários, e com meu trabalho fora da música já atrapalha para fazer ensaios, shows...então resolvi fazer projetos com amigos da música. Toquei com diversos amigos como Danny Vincent, guitarrista; Guappo Sauerbeck, gaitista; Paulo Resende, baterista; Dan Marques, guitarrista; Dora Fiore, baixista; Rodrigo Battelo, guitarrista; Caio Goes Neves, baixista; Leandro Delpech, guitarrista; entre outros. Já em Jam, toquei com vários nomes do blues paulista como Mr. John Borges, guitarrista; Alexandre Spiga guitarrista, o saudoso Dr. Feelgood, entre outros. Na minha participação no Projeto "Roda de Gaita" do gaitista e idealizador desse, Sérgio Duarte, tive o prazer de dividir a roda com o próprio, também Ivan Marcio gaitista, Marcio Abdo, entre outros músicos conhecidos.

2112. Atualmente você (gaita e voz) integra a banda “Os Brises” que ainda conta com a participação de Carla Lovato (teclados, backing-vocal e voz) e Paulo Resende (bateria). Vocês tocam somente blues?

Telma. A banda Brises foi criada ainda no ano passado. Estamos em construção de interesses e ainda trabalhamos mais com blues. 

2112. Nos shows vocês contratam baixistas, guitarristas, saxofonistas... para dar uma melhor dinâmica musical?

Telma. Sim. A proposta da banda é fazer uma dinâmica entre os músicos. 

2112. Sei que manter uma banda na ativa é algo bem complicado... ainda mais sem apoio. Mas quais são os projetos da banda para o futuro?

Telma. Estamos com projetos no papel, ainda para colocar em prática. No momento trabalhando em vídeos.

2112. Apesar da sua resistência quanto a "gravar"... nós fãs do estilo podemos esperar a gravação de um álbum da banda?

Telma. Claro! Como eu disse, há possibilidades sim!

2112. Qual o telefone ou e-mail para contratar os shows da banda?

Telma. A banda Os Brises contato é Paulo Resende (11) 99176-9443.

2112. ... o microfone é seu!

Telma. Gostaria de chamar a atenção de mulheres que se interessam pelo Blues e o instrumento "gaita", para que elas iniciem seus estudos com profissionais, porque ao longo do tempo, é muito gratificante saber tocar esse lindo instrumento, tão pequeno, mas de enorme sonoridade. Seria um prazer dividir palco com mulheres gaitistas e principalmente, "trocar figurinhas" a respeito.

Fotos: 

(1, 3, 4, 6, 10, 11) Telma Lovato; (02) Banda Expresso 2222 (Arquivo Revista Veja); (05) Paulo Meyer, Telma Lovato e Paulo Resende; (07) Os Brises; (08) Telma e o guitarrista Danny Vincente e (9) Festival Blues na Montanha, Minas Gerais. 


segunda-feira, 15 de julho de 2024

Entrevista MELB 777

2112. Primeiramente explique o que significa MELB 777?

Fábio. Entrei na banda por último, não sei e nem pergunto para não me frustrar kkkkkkkkk.

Marcos. É uma acrônimo com uma espécie de numerologia.

Edgar essa é uma pergunta muito difícil, dizem que é um código morse, uma sigla secreta e até mesmo as iniciais dos nomes dos integrantes originais, com relação ao significado eu deixo por conta de vocês!

Yvens. Junção dos nomes dos 4 integrantes que iniciaram a banda. Marco, Edgar, Leandro e o sobrenome “Bontempo”, cujo o primeiro nome é Danilo. Daí veio “MELB” o “777” foi criado com o intuito de instigar a imaginação dos fãs. Uma espécie de numerologia, sendo que cada um dos integrantes deu um motivo próprio para tal.

2112. O grupo surgiu em 2008, deu uma parada em 2016 e retornou as atividades neste ano. Quais são os projetos para o futuro?

Yvens. Seguir um passo de cada vez para colocar ou recolocar a MELB no mercado. Com nova formação queremos repaginar as músicas com a identidade nova sem descaracterizar o embrião. Gravar essas músicas e incluir alguns covers de nossa influência para mostrar aos amigos e futuros fãs por onde a gente transita. Dessa forma, voltaremos aos palcos curtindo o processo e desfrutando cada passo com muita felicidade e resenha.

2112. Do período que a banda estava na ativa existe algum tipo de material gravado em estúdio, ensaios ou shows? 

Yvens. Temos sim, gravação de áudios e pequenos vídeos de ensaios no nosso estúdio tradicional no Ipiranga que é cedido com muito carinho pelo Edgar, sendo um espaço organizado e estruturado em sua casa. Onde inclusive, já foram realizadas lives na pandemia com ótima qualidade de som.

Marcos. Temos alguns materiais gravados em áudio e vídeo porém nada tão profissional para divulgar, no YouTube. Temos um vídeo, mas ainda assim não está em um nível profissional

2112. Gosto de pesquisar bandas independentemente do estilo musical... mas sempre volto para o blues que é o meu porto seguro. Quais são as bandas/músicos que influenciou o som da MELB 777?

Fábio. ZZ Top, Stevie Ray Vaughan, Hendrix, Buddy Guy entre outros.

Marcos. Temos diversas influências, de diversos estilos musicais, mas citando a vertente do blues, posso citar algumas influências como por exemplo, Blues Etílicos, Celso Blue Boy, Velhas Virgens, Robert Johnson, Canned Heat, Steve Ray Vaughan, entre outros.

Edgar. Uma salada musical nossas influências são bem ecléticas, vou citar algumas: Kiss, ZZ Top, Lynyrd Skynyrd, Jimi Hendrix, Golpe de Estado, Steve Ray Vaughan e uma pitada de progressivo inglês.

Yvens. Linhas de rock e blues de forma geral, como Steve Ray Vaughan, War, Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Golpe de Estado, Carro Bomba entre outros. 

2112. O som da banda é mais classic rock e blues ou está mais pesado caindo para o hard blues estilo anos setenta?

Fábio. Classic rock blues.

Marcos. O estilo da banda MELB 777 está centrado no rock Blues, mas procuramos incluir outras vertentes como o classic e também o hard.

Edgar. Classic rock/blues.

Yvens. Trazemos o rock’n’roll e o blues de maneira central, o que posso dizer é que há músicas com maior swing e limpeza, assim como também há, nas mais pesadas, uma linha um pouco maior de distorção pelos timbres executados pelo Fábio na guitarra.. o que deu uma grande encorpada.

2112. Vocês conhecem o blog Venenos do Rock? Eles possuem um incrível acervo de bandas obscuras de blues rock de tirar o fôlego. Tem bandas lá que na minha opinião superam vários medalhões e poderá servir de pesquisa ou mesmo de influência para vocês. Fica a dica!

Fábio. Ainda não conheço, vou me informar.

Marcos. Muito obrigado pela indicação, adoramos indicações como estas. Vamos ouvir.

Yvens. Toda dica é bem-vinda, ainda mais vindo de alguém com esse estilo no sangue e que cede essa oportunidade. Obrigado.

Edgar. Muito boa a dica Carlão! Confesso que não conhecia mas agora bora garimpar novas bandas!

Link: https://venenosdorock.blogspot.com/

2112. O que levou vocês trazerem a banda de volta e quem está na formação atual?

Yvens. Foi um conjunto de fatores. O som ser sempre bem recebido por onde a banda passou, os integrantes serem muito unidos seguido por uma vontade de colocar a MELB no devido lugar onde deve... no circuito de rock para trazer aos ouvintes tardes e noites ouvindo um som divertido e inspirador. Na formação atual contamos com os dois originais Marco Santos na guitarra base e voz, Edgar Zimmermann no baixo com seus grooves marcantes, o Fábio Moura na guitarra trazendo pouco mais de distorções e solos e eu o caçula na bateria pincelando muitas viradas e nuances voltadas para o rock mais encorpado.

Fábio. Esse projeto da MELB é um trabalho que eu cultivava fazer paralelamente pois o tipo de som se encaixa no meu perfil.

Marcos. Quem é músico sabe que a música nunca sai de dentro da gente, às vezes damos um tempo, mas sempre voltamos. Um dos intuitos de retomar o projeto é porque entendemos que as músicas são boas e queremos agregar no cenário do rock e do blues nacional.

Edgar. Na verdade essa banda nunca deveria ter parado, mas devido a correria do dia a dia acabamos encerrando a banda. 

2112. O grupo tem 14 músicas autorais com destaque para Ela fica louca quando põe a boca em mim, Garota do cabelo vermelho, Depois daquela curva e Lobo mau. Vocês pretendem gravar alguma coisa este ano?

Fábio. Sim, pretendemos gravar alguns singles.

Marcos. ... com certeza esse é um dos nossos objetivos para o segundo semestre deste ano de 2024.

Yvens. Sim, para o segundo semestre deste mesmo ano para que possamos realizar shows e tocar em festivais. Estamos curtindo o processo com foco e alinhamento para que tudo flua da melhor forma possível. E com bastante resenha também, isso faz com que tudo fique melhor ainda.

2112. Vocês pretendem incluir teclados ou gaita em shows ou gravações? Que tal convidar o Dudé para algumas jams em shows?

Fábio. O estilo da banda chama esses instrumentos citados, para nós seria uma honra contar com o Dudé e o Xande do Baranga comandando os teclados. Gosto destes dois.

Marcos. Com certeza vamos incluir alguns outros instrumentos e arranjos nas nossas músicas, como você citou bem, gaita e teclado. Podemos pensar em agregar, por exemplo, o Dudé, e temos outros que também pensamos em convidar, alguns conhecidos próximos.

Edgar. O Marco toca gaita! E também gostaríamos de acrescentar um teclado ao som, Sim! Seria uma honra ter participações do Dudé entre outros grandes artistas

Yvens. Não tenha dúvida, portas sempre abertas! Basta querer! Estamos estudando várias possibilidades de incluir gaita. O tempo dirá.

2112. Fábio, no período que você estava no Amargo Malte você tentou incluir alguma dessas músicas no set list de shows da banda? 

Fábio. Não, são estilos totalmente diferentes.

Edgar. Chegamos a pensar mas não colocamos.

Marcos. Sim, as bandas Amargo Malte e MELB 777 se conversam bem, inclusive músicas da Amargo entrarão neste projeto.

Yvens. As duas bandas sempre foram muito unidas, inclusive o Ruy teve sua passagem breve pela MELB, fizemos uma live conjunta com as duas bandas trazendo suas vertentes à mesa.

2112. Em relação as releituras que tal vocês revisitarem material nacional em lugar dos tradicionais clássicos americanos e ingleses? Temos excelentes bandas/músicos que merecem a nossa atenção, não é?

Edgar. Sim! O Brasil é muito rico no cenário musical. Temos grandes talentos.

Fábio. A idéia é sempre inovar, já que cantamos o blues em português sempre estamos abertos ao conhecimento interno.

Marcos. Com certeza! Prezamos muito o trabalho nacional.

Yvens. Não há dúvidas, o circuito brasileiro é imenso e buscamos influência em nossas raízes tanto em bandas como Barão vermelho, assim como bandas mais próximas na qual temos influências como Golpe de Estado, Carro Bomba, Salário Mínimo até nas mais próximas a nós que já dividiram palcos de feiras culturais, como Uncle And Friends, Czinha dos Infernos... além de parcerias sempre é lugar de muito estudo e aprendizado.

2112. Fábio, com a saída do Ruy (bateria) e do Matheus (vocais) como fica a situação da Amargo Malte? Ela acabou ou está só hibernando até uma próxima encarnação? Vocês pretendem manter as duas bandas na ativa?

Fábio. Está hibernando no momento, pretendo sim remonta-la pois é algo que gosto muito. Mas precisamos encontrar músicos que tenham tempo para se dedicar ao projeto.

2112. O álbum da Amargo Malte será relançado ou ficará disponível apenas nas plataformas digitais?

Fábio. Quando completar 10 anos estarei relançando. A idéia é remontar a banda e lançar um segundo álbum.

2112. Qual o telefone/e-mail de contato para shows?

Marcos. Para informações temos dois contatos: Marco Santos (13) 99104 2194 e Fábio Moura (11) 98804-0980 ou via e-mail: msantos2007@hotmail.com.

2112. ... o microfone é de vocês!

Fábio Obrigado Carlão pela oportunidade de apresentar em meio ao seu blog o nosso trabalho, enfatizo que o projeto Melb777 tem muito a contribuir com o cenário do underground nacional, são músicas ótimas e sem filtro algum, tocamos rock de roqueiro e sem essa coisa de politicamente correto. O rock nasceu do protesto e não nos encaixamos com filtros pífios.

Marcos. Agradecemos o espaço para que possamos divulgar nosso trabalho e fortalecer a cena do rock e do blues nacional e gostaríamos também de parabenizar o teu projeto, assim como tantos outros, que dão espaço a novos artistas e trazem bons conteúdos para todos aqueles que desejam conhecer um pouco mais sobre música.

Yvens. Então vamos de rock! Pois a gente sabe que, ELA FICA LOUCA QUANDO POE A BOCA EM MIM! Valeu!

 
Fotos: Gabi Xavier.