Confesso que foi uma
honra muito grande fazer esta entrevista... E apesar de não ser ao vivo fiquei
nervoso para formular as perguntas. Afinal, Oswaldo é uma verdadeira lenda viva,
lidera uma das melhores bandas do planeta e é um dos meus grandes ídolos! A
entrevista ficou maior do que de costume pois não resisti em perguntar quase
tudo o que eu queria saber. As outras perguntas que sobraram ficam para uma
próxima entrevista...
2112. Vocês são uma das poucas bandas do mundo a
comemorar cinquenta anos de estrada. Talvez apenas os Rolling Stones, The Who,
The Kinks chegaram tão longe... E no Brasil isso é um fato raro em se tratando
de uma banda de rock. Enfim, qual é o segredo dessa longetividade?
Oswaldo Vecchione. Gostar e tocar o verdadeiro Rock´n’Roll. Levar a carreira pra frente sem
nunca deixar a ideologia, sem nunca se vender para uma música fácil, numa
novela de TV por exemplo.
2112. Vocês alguma vez pensaram em parar?
Oswaldo Vecchione. Nunca, é um pensamento que nunca tivemos, apesar também de nunca imaginarmos
que iríamos ter uma banda na estrada de rock no Brasil por mais de 50 anos.
2112. Na minha opinião o disco Made In Brazil
(1974) é uma das melhores estréias de uma banda ao trazer letras bacanas em
português e um rock’n’roll visceral. Quais são as suas lembranças da
gravação?
Oswaldo Vecchione. Realizados um sonho, gravando aquele disco. Mas sabemos que fomos
cobaias da gravadora, que apesar de ter os melhores estúdios do Brasil e os
melhores técnicos, não tinha ninguém quem conhecesse rock como nós e que nos
entendesse. Tiveram que importar um técnico de estúdio gringo, argentino, pra
coisa sair como queríamos.
2112. De quem foi a idéia de gravar Aquarela do
Brasil?
Oswaldo Vecchione. Foi minha! O Made não era conhecido do grande público, ai pensei em
pegar um clássico da MPB e destruir ele, jogar fora a música e colocar a letra
com uma base pesada, um rock a lá Chuck Berry, só que mais sujo e mais pesado. Deu
certo, pois muitas rádios na época programaram e tocara essa música do
Made.
2112. A voz de Cornélius também se destacou visto
que ninguém havia cantava daquele jeito até então. O que ocasiou a sua saída
antes mesmo de vocês gravarem o segundo trabalho?
Oswaldo Vecchione. Cornélius foi o melhor vocalista do Made e do rock brasileiro. Era
genial, cantava muito! Mas conviver com ele, também não era fácil! Quando você
só encontra os caras para dois ensaios por semana é uma coisa, quando você
começa a conviver diariamente com o cara, sair em tour pelo Brasil, viajar, se
hospedar no mesmo hotel, as vezes no mesmo quarto, acordar, com o cara, tomar
café da manhã, almoçar, jantar, é fogo! Se as pessoas, os músicos, não pensam
do mesmo modo, não agem do mesmo modo, não encaram a carreira de modo
profissional fica difícil e ai ocorre a separação. E foi o que aconteceu, tive
que tirar o Cornélius da banda, do Made, para o Made sobreviver. Sem seu
ego!
2112. Nesta época vocês também fizeram um show histórico
com a inclusão de uma bateria de escola de samba num fato inédito para uma
banda de rock. O que levou vocês a tomarem esta decisão?
Oswaldo Vecchione. A primeira vez foi na comemoração do aniversário da cidade de São Paulo,
dia 25 de janeiro de 73 ou 74 no Parque do Ibirapuera. Os Stones, sempre
falaram que a música “Sympathy For The
Devil” é um
samba, ai tive essa idéia de convidar uma ala de ritmistas da escola de samba
“Mocidade Alegre da Casa Verde”, 11 ritmistas, que ensaiaram e subiram ao palco
com o Made. Foi muito legal e deu muita repercussão na época...
2112. Jack o Estripador trouxe Percy Weiss nos
vocais e a produção de Ezequiel Neves que praticamente se tornou
um “membro” oficial da banda e um dos maiores divulgadores do Made In Brazil.
Como surgiu essa associação? Ezequiel foi indicado pela
gravadora?
Oswaldo Vecchione. Quanto ao Percy, quando tiramos o Cornelius testamos cinco cantores e
optamos pela voz do Percy, que foi uma cara, um cantor que respondeu a altura,
pois substituir a estrela de uma banda não é fácil, principalmente o Cornelius,
que estava “anos luz” a frente de seu tempo e de todos, até hoje! O Ezequiel
Neves, o Zeca Jagger foi em todos os shows de lançamento de nosso primeiro
disco na temporada de lançamento no Rio de Janeiro, em janeiro de 1975, no
Teatro Teresa Rachel. Gostou tanto que foi voltando, até se apaixonar, pelo
som, pela banda, pelas músicas. Já naquele mesmo mês, janeiro de 75 já foi de
convidado do Made para Salvador, na Bahia, onde fizemos três shows, na concha
acústica do Teatro Castro Alves. Depois disso, não largou mais a banda e passou
a colaborar, divulgando e depois produzindo os discos Jack de 76 e o Paulicéia
de 78.
2112. Chuck Berry teve uma grande influência sobre
você a ponto de tatuá-lo no braço. Enfim quem são seus grandes heróis?
Oswaldo Vecchione. Chuck, foi nosso professor, mas tenho como ídolos, Elvis, Little
Ricahrd, Jerry Lee Lewis, Muddy Waters, os Stones etc...
2112. Como era a cena naquela época? Havia mais
união, qualidade e diversidade musical do que hoje?
Oswaldo Vecchione. Era difícil, não tinha estrutura profissional, para as bandas, tivemos
que investir toda a grana que ganhávamos em equipamentos. Tivemos que comprar
os amplificadores de palco, depois o equipamento pesado de voz (eram várias
toneladas de equipamento) e também de iluminação. Fora que tivemos que
contratar, ensinar e treinar uma equipe técnica grande. Desde carregadores a
técnicos de som e iluminação e vários ajudantes. Para se ter uma idéia, na tour
de 78 e 79, no lançamento do disco Paulicéia Desvairada chegamos a viajar com
22, 23, 24, 25, 26, 27 pessoas entre músicos e equipe técnica. Era muita coisa.
2112. Vocês, Os Mutantes e várias outras bandas
tiveram problemas com a censura dominada pelos sistema militar da época. O
álbum Massacre levou vinte e oito anos para ser lançado... Como você e a banda
receberam a notícia sobre a proibição? Era muito difícil tocar rock nesta
época?
Oswaldo Vecchione. Tivemos problemas de músicas e letras censuradas nos quatro primeiros
discos. O terceiro disco o “Massacre”, foi proibido de ser lançado. Gravamos 16
músicas e foram censuradas nove. A gravadora RCA ficou com medo e engavetou o
projeto. O show Massacre, a tour de 77 e início de 78, teve vários shows em várias
cidades proibidos de acontecer. Época dura! E tem um monte de imbecis (até no
meio do Rock) querendo a volta dos militares no poder! Gente sem noção, bando
de bunda mole!
2112. Em 1978 vocês lançaram Paulicéia Desvairada
que trouxe o hit “Uma Banda Made In Brazil” que dava nome a banda. Quais as
lembranças que você tem da gravação deste álbum? A proibição de Massacre afetou
de alguma maneira o ânimo da banda em estúdio?
Oswaldo Vecchione. Foi uma época de muitas mudanças, de músicos, de formações, até meu
irmão Celso saiu do Made por motivos musicais... Em 77 tivemos três formações
diferentes que participaram do disco Massacre. Começamos o ano de 78, com uma
quarta formação (desde o Massacre) e logo já estávamos com uma quinta formação,
com Caio Flavio nos vocais, a entrada das meninas, Lucinha do Valle e Juju
Nogueira. Foi legal e divertido! Lógico que sofremos a influência de um disco
proibido e de shows proibidos. Para você ver, somente eu sobrei do Jack e do
Massacre. No disco Paulicéia desvairada eu e o Ezequiel que sempre acreditou no
Made e em mim.
2112. Pessoalmente gosto muito de Gasolina,
Paulicéia Desvairada, Uma Banda Made In Brazil, Massacre, Finge que Tropeça...
Como é o processo de composição de vocês? O que mais te inspira na hora de
compor?
Oswaldo Vecchione. Me inspiro no meu dia, no dia a dia dos amigos, de meu irmão. Coloco a
letra na música que já foi composta por mim ou por alguém da banda. Esse é o
esquema. Quando faço uma letra, não sei musicar! Sei o contrário, colocar a
letra na música... Pra mim, fica mais fácil desse jeito!
2112. Em 1981 o Made lança o confessional Minha Vida
É Rock 'n' Roll que também acabou com o rodízio de vocalistas na banda. O que te
levou a tomar essa decisão?
Oswaldo Vecchione. Minha vida é Rock ´n Roll o disco, nosso quarto disco assumi o vocal por
estar cansado de lidar com o ego dos cantores a pior coisa numa banda de rock.
Foi o meu (praticamente) disco solo, não tinha mais sócios na parada, na banda.
Fiz o que quis do jeito que quis, sem ter que fazer concessões a ninguém, a
nenhum músico. Foi maravilhoso! Eu dei muita sorte, pois a música título se
transformou no maior sucesso do Made de todos os tempos e foi gravada com minha
voz, legal isso! Essa música, fiz em 77 e não entrou no Massacre, e nem no
disco Paulicéia pois o Caio Flavio não gostava da letra.
2112. A Coletânea Metal Rock (1985) trouxe a
participação da banda com Quente e Gostosa (Whole Lotta Rosie Cover do AC/DC) e
Kamikaze do Rock com a banda mais pesada que o de costume e o breve retorno de
Cornélius. O que levou a banda a tomar essa decisão?
Oswaldo Vecchione. O Heavy Metal estava chegando por aqui ... Escutando discos das bandas
gringas saquei o que viria pela frente e resolvi fazer um trabalho mais pesado,
mais hard, e trouxe meu irmão e o Cornelius de volta a banda. Meu irmão já a
tempos queria fazer um trabalho mais pesado e a voz do Cornelius se encaixava
como uma luva nesse novo trabalho. Pena que ele não ficou mais tempo. Começou a
furar ensaios e shows e fui obrigado a tirá-lo de vez do Made. Uma pena!!!
2112. Acho Kamikaze do Rock muito foda... um
verdadeiro clássico!
Oswaldo Vecchione. Também gosto, muito!
2112. Elas ainda são muito pedidas nos shows?
Oswaldo Vecchione. Às vezes, mas nosso foco desde o final dos anos noventa era voltar com
tudo, para o Blues e o Rhytmyn Blues e foi o que fizemos. Queremos o Made na
estrada, com a ideologia e o som de nosso início. Não montamos uma banda de
Rock, montamos uma banda de rhythmyn blues, que toca Rock clássico e toca Blues
tradicional
2112. No mesmo ano vocês lançaram Deus Salva... O Rock
Alivia que ainda mantinha um pouco de peso nas guitarras sem perder as
características musicais da banda que sempre foi o blues e o rock’n’roll. Um
músico precisa estar sempre aberto as mudanças do mercado?
Oswaldo Vecchione. Sou colecionador de discos, e nos discos pesquiso as tendências e os
vários estilos do Rock. Mas como disse na pergunta anterior, a nossa
preocupação desde o início é não nos afastarmos do Blues e do Rock clássico. Um
cara pra tocar comigo e com meu irmão Celso tem que gostar de Rock e de Blues, tem
que respeitar o que o professor Chuck Berry nos ensinou, tocar e compor um rock
dançante, não muito barulhento. Simples assim ... Mas o simples é difícil de
ser tocado, não se engane.
2112. A banda superou as muitas mudanças do mercado
como o punk rock, a disco music, o pós-punk, a new wave, a música
eletrônica... sem abrir mão de suas convicções além de manter-se na
ponta da lança. Você acompanha ou mesmo se incomoda com as mudanças no
cenário?
Oswaldo Vecchione. A vida é curta! Não tenho tempo para ouvir o que não gosto! Só escuto e
compro Rock e Blues...
2112. O que você ouve além de rock?
Oswaldo Vecchione. Blues e Tango. Adoro tango!
2112. Qual a sua opinião a respeito das mídias
digitais? Você é contra ou a favor da distribuição gratuita de músicas na net?
Oswaldo Vecchione. O certo seria você pagar para ouvir e baixar uma música. Mas a coisa
aqui no Brasil não funciona... Não vemos essa grana, somos roubados como
artistas e compositores o tempo todo!!!
2112. A banda lançou Made Pirata Ao Vivo
Vols. 01 & 02 (1986) e também Fogo Na Madeira Vols 01 & 02 (Acústico
2000) itens muito sonhados pelos fãs com registros de shows da banda. Essas
gravações eram muito cobradas?
Oswaldo Vecchione. O Made é uma banda de palco e se você for pensar estamos comemorando 50
anos e só lançamos 15 discos. Vivemos e sobrevivemos do que ganhamos nos shows.
Uma segunda fonte de renda (menor) são as vendas dos produtos da banda, discos,
DVDS, camisetas, são mais de 30 itens diferentes.
Pra ficar mais fácil, montar um bom show e gravar o
mesmo e depois lançar em CD ou DVD. E Fica mais barato também! Gravar um disco,
mantendo os padrões dos nossos discos custa muito caro, estamos falando de uma
pré-produção (gravações testes) de 100 horas e gravações definitivas num
estúdio bom é caro em torno de 200 horas de gravação. Um disco novo do Made custa
30.000 dólares, muito caro! Por isso, gravamos mais ao vivo, gastando pouco
mais de um quarto desse valor.
2112. Para esses show comemorativos dos cinquenta
anos da banda qual o critério usado por vocês para montarem as set list dos
shows?
Oswaldo Vecchione. O que gostamos, o que os fãs pedem e o que não tocamos a tempos...
2112. O que você diria para aqueles que sempre diz
que o rock brazuca não é tão bom quanto os gringos?
Oswaldo Vecchione. Nada! É uma questão de gosto e gosto não se discute! Mas sei que muita
gente, faz esse comentário sem base nenhuma, sem escutar com atenção, sem
pesquisar. Quem tem costume de ouvir banda brasileira acaba gostando, acaba se
envolvendo com essa ou aquela banda. Acaba fã!
Tem muita gente fazendo coisas boas, rock, blues.
Mas lógico que tem também banda sem noção, que grava um disco sem saber o que
está fazendo, com produção amadora, com música ruim, mal tocada e pessimamente
cantada!!
Mas entre uma boa banda cover e uma banda mediana
de trabalho autoral, fico com a banda mediana, sempre!
2112. Além do CD/DVD lançados recentemente a banda
pretende lançar algum álbum de estúdio comemorativo aos 50 anos?
Oswaldo Vecchione. Estamos fazendo uma série de shows comemorativos dos 50 anos. Na verdade
esses shows virou uma tour, tour de 50 anos que vamos viajar pelo Brasil até
agosto de 2018 se Deus quiser. Estamos com alguns (poucos) sons novos, assim
que tiver 14 ou 16 músicas novas, vamos entrar no estúdio e registrar esse
material. Mas não temos pressa. Estamos gravando o áudio e as imagens dos
principais shows dessa tour de 50 anos. E esse material também vai ser lançado
no início de 2018.
2112. Algum recado? O microfone é seu...
Oswaldo Vecchione. É
gratificante comemorar 50 anos de rock aqui no Brasil. Pela falta de apoio, é gratificante, na verdade uma “VITORIA”, comemorar 50 anos vivo, fazendo altos shows, em “alta “performance, lançando produtos. Desde o fim de 2015, lançamos uma revista pôster, um DVD de 48 anos que foi gravado com 30 convidados no CCSP. Acabamos de lançar o 15º disco da banda o CD duplo “Rock Festa” e junto o DVD (triplo) do mesmo material que foi gravado ao vivo no SESC Belenzinho, em setembro de 2016, com a participação de 22 amigos. Está saindo do forno em setembro o LP “Jack o estripador” ao vivo - “Tributo a Percy Weiss”. Estou selecionando cinco shows antológicos (e antigos) do Made, inclusive um show histórico da tour Massacre (1977), com Percy nos vocais e Wander Taffo na guitarra solo para lançar uma caixa com cinco bootlegs para colecionadores e fãs do Made, ainda este ano. Está sendo rodado a mais de cinco anos e deve ser lançado em novembro o filme “Made In Brazil, o filme” do cineasta paranaense Egler Cordeiro. Vem muita coisa boa pela frente!! ESTAMOS VIVOS !!!
Dedico esta entrevista primeiramente
a Lady Metal Tibet, do grupo AJNA. Foi ela quem fez a ponte entre o Blog 2112 e
o Oswaldo Vecchione, à memória de Cornélius, Percy Weiss e Wander Taffo, a todos os músicos e cantores que ajudaram
a tornar esta banda uma verdadeira lenda do rock mundial e também ao China
”Samurai” Lee por sempre dar o seu “help” quando preciso.
Depoimentos
“E ai galera tudo bem? Aqui quem tá falando é Elisabeth
Queiroz, a Tibet, vocalista do AJNA e eu aqui tô para falar de uma banda muito
importante pro rock nacional que é o Made In Brazil. Made In Brazil para quem
não sabe foi uma das minhas primeiras bandas, né? Comecei com eles com o Made
fazendo backing vocals e sai do Made para fazer meu disco solo pela RCA Victor,
né, ainda nos anos 80, tá? E passei quase que uma vida inteira assim acompanhando
a banda, tenho três discos gravados com eles fazendo backing o Paulicéia
Desvairada, o Made In Blues e o Rock de Verdade além de várias excursões pelo
Brasil, vários shows... inclusive os dois últimos foi 48 anos de Made, 49 anos
de Made e talvez eu faça agora o show de 50 anos com eles. Então pra mim o Made
In Brazil é muito importante, como artista e como amiga também porque são 45
anos de amizade com o Oswaldo, não é brinquedo né? E ao mesmo tempo a gente tem
que valorizar o trabalho do Made In Brazil porque é uma banda pioneira, né? 50
anos de estrada não é pra qualquer um gente, inclusive está no “Livro dos Records”
de ter mais integrantes porque durante todos esses 50 anos passaram mais de 130
músicos, tá? Porque é muito difícil mesmo você levar uma banda hoje no Brasil,
né? E o Oswaldo com a persistência dele, com a insistência dele e o rock bacana
que ele faz, é um rock popular, é um rock honesto, é um rock autoral. Então 50
anos de banda... Amigo, parabéns tá? Você tem realmente muita fé no que você
faz, é um som muito honesto, muito a tua cara. Quero agradecer também pela
influência que eu tive de vocês, que foi muito importante para mim e quero
aproveitar para agradecer também o Blog 2112 por esta oportunidade de tá
falando de grandes bandas que tão aí no pedaço atualmente e que merecem mesmo um
apoio, merecem a nossa homenagem em vida porque as pessoas só homenageiam, só
valorizam as pessoas pós-morte, tá certo? Então muito obrigado Made In Brazil,
continue na sua luta firme e forte, tô junto, precisando é só me chamar. Talvez
a gente faça aí o próximo disco, fazemos alguns shows ainda pela vida, tá? E assim
eu espero que os irmãos Vecchione tenham muita saúde, muita força pra continuar
na luta. Valeu galera! Made In Brazil rock de verdade! Obrigadoo! Beijuuu!”
Tibet (AJNA)
“Uma banda de Rock’n’Roll ou de Heavy Metal dos anos 80 que
falar que não tem nenhuma influência do Made In Brazil é pura mentira.
Made In Brazil nos anos 70 foi a maior referência que nós tivemos para as
nossas carreiras. Uma referência muito forte para todas as bandas dos anos 80
que faziam heavy metal em português... sem discutir, certo? O peso do Made In
Brazil nas carreiras das bandas dos anos
80 é indiscutível!”
China Lee (Salário
Mínimo)