O blog 2112 foi formado com intenção de divulgar as bandas clássicas de rock, prog, hard, jazz, punk, pop, heavy, reggae, eletrônico, country, folk, funk, blues, alternativo, ou seja o rock verdadeiro que embalou e ainda embala toda uma geração de aficcionados. Vários sons... uma só tribo!



quarta-feira, 24 de maio de 2017

Entrevista Banda Kapitu



Infelizmente durante muitos e muitos anos o eixo Rio/São Paulo foi o vício da mídia quando se falava em rock no Brasil. Mas aos poucos estados como Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Goiás deram seu grito de independência... e mesmo cidades como Brasília, Niterói, Espírito Santo mostraram também que o país é rico em rock’n’roll. Leia a entrevista e confirme o que estou dizendo...

2112. Essa pergunta é de praxe: Como surgiu a banda?

Kapitu: A Kapitu surgiu em 2008 por uma reunião de 4 amigos de escola. Eu (Yuri), Irlan e Jahba estudamos juntos na infância e sempre tivemos afinidades musicais e o interesse de ter uma banda . Anos mais tarde concretizamos esse desejo e convidamos o Rafael pra entrar nessa conosco. Assim surgimos como Kapitu.

2112. E o nome Kapitu tem algum significado?

Kapitu: Sim. Nós nos inspiramos no personagem de Machado de Assis para traduzir o que passamos em nossas letras e músicas. Falamos de pressa por viver, sexualidade e transgressão em diversos pontos, e achamos que esse nome representa muito disso tudo.

2112. Pouco ou nada se fala sobre a cena musical de Niterói. Enfim, como é musicalmente Niterói? Que bandas vocês destacariam como interessantes?  

Kapitu: Niterói é de uma riqueza musical e cultural imensa, e talvez seja um dos maiores celeiros de músicos do País. A cidade tem artistas de diversos gêneros musicais produzindo muito conteúdo autoral e de grande qualidade! Podemos destacar Facção Capira, Gragoatá, Overdrive Saravá, Oriente, Bow Bow Cogumelo, Kapitu, etc! Existe muito a ser escutado por aqui.

2112. Vocês tem espaços bacanas e apoio para tocar?

Kapitu: A vida de uma banda independente é pautada por grandes desafios, e conseguir espaços para tocar talvez seja o maior deles. Nós já temos uma boa estrada e um trabalho consistente na bagagem que nos abriu muitas portas por aí, mas é sempre difícil para artistas que estão começando com um trabalho autoral.
Muito pode e deve ser melhorado em relação aos espaços e oportunidades para o novo.
Nós já tocamos em muitos lugares importantíssimos para a música brasileira como o Circo Voador (RJ), Imperator (RJ), Fundição Progresso (RJ), Teatro Municipal (Niterói), Acrópole (Uberlândia) e etc, mas também adoramos tocar em lugares menores onde a troca de energia com o público é super intensa!  

2112. Quais são as influências de vocês?

Kapitu: Led Zeppelin, ACDC, Black Keys, Arctic Monkeys, Belchior, Lenine, etc. São muitas referências diferentes, e procuramos estar sempre escutando o que sai de novo!

2112. Para muitas bandas o estúdio é um verdadeiro desafio na hora de gravar... E para vocês como foi a experiência? Como vocês escolhem o material a ser gravado?

Kapitu: Nós costumamos nos preparar bastante antes de gravar pra valer. Nosso baterista tem um estúdio em casa onde trabalhamos muito em arranjos e composições até que gravamos uma pré e chegamos a um primeiro resultado. A partir daí ouvimos bastante esse material e testamos algumas coisas ao vivo.
Quando acontece a gravação oficial já estamos totalmente preparados e com todos os detalhes das músicas prontos, o que torna a experiência no estúdio mais rápida e precisa.
Normalmente escolhemos as canções que mais gostamos para gravar, e as quais acreditamos ter um maior potencial de transformação.
               
2112. Vocês costumam testar esse material antes nos shows para testar?  

Kapitu: Normalmente sim, mas algumas coisas não. Agora para 2017 gravamos um novo single que vai ser lançado em breve e nunca o tocamos ao vivo antes de irmos pro estúdio gravar. Com esse, preferimos fazer dessa forma. No ”Vermelho” testamos bastante coisa ao vivo, mas algumas se mantiveram em segredo.

2112. Vocês levaram cinco anos para gravarem Utopia. Havia muita ansiedade por parte da banda para gravar?    

Kapitu: Na verdade nós gravamos o “Utopia” entre 2009 e 2010, logo nos dois primeiros anos de banda. Nós só lançamos em 2013 por questão de organização e alguns obstáculos que prorrogaram esse lançamento. 
Nosso contato com gravação começou cedo, pois logo em 2008 gravamos um álbum demo que nunca saiu! hehe
2112. Olhando hoje o cd o que saiu certo e quais os erros que vocês não repetiriam?

Kapitu: Cada álbum marca uma fase da banda. Achamos que os dois traduzem com honestidade o que vivíamos em cada momento e não mudaríamos nada esteticamente! É legal ver que assim como nós, a nossa arte também amadurece e acompanha nossos aprendizados ao longo da estrada.

2112. Fale um pouco sobre as músicas Não Deixe Amanhecer e Pra Nunca Te Deixar que obtiveram grande repercussão nas mídias sociais.

Kapitu: São duas músicas bem antigas no nosso catálogo. As duas já estavam presentes no nosso repertório desde 2009, mas “Pra Nunca Te Deixar” acabou ficando de fora do “Utopia”. Repensamos o arranjo e ela se tornou a faixa de abertura do “Vermelho”! Hoje são canções indispensáveis em todas as nossas apresentações e são sempre muito bem recebidas pelo público. Temos enorme carinho por elas!
 
2112. Vermelho, o segundo vocês experimentaram um pouco mais que no primeiro cd. Como foi essa experiência? Em que ela se difere do Utopia?    

Kapitu: Foi uma coisa bem natural, pois o intervalo de produção do “Utopia” pro “Vermelho” foi de quase 5 anos! Nesse tempo nós viajamos bastante, conhecemos muita coisa e gente nova, ampliamos nossa percepção de mundo e incorporamos novas referências, e tudo isso pode ser visto nas canções mais recentes.
Deixamos as músicas nos levar por seus próprios caminhos e com isso fomos experimentando novos instrumentos e climas para o “Vermelho”, e deu no deu!

2112. Todos compõem na banda?   

Kapitu: Normalmente as composições partem do Yuri Corbal e do Benito Corbal, que é o nosso letrista! O trabalho de arranjo é feito em coletivo!

2112. Vi no instagram de vocês a comemoração de 30.000 seguidores. Como é a relação entre a Kapitu e os fãs?   

Kapitu: Procuramos manter a relação mais próxima possível. Nós recebemos mensagens de pessoas de todos os cantos do país e procurar tratar todos com total atenção e carinho. Nossos fãs são a nossa força propulsora! 

2112. Na opinião de vocês mudanças numa banda são favoráveis ou devem escolher um segmento, acreditar no trabalho e correr atrás?

Kapitu: Achamos que o mais importante é se fazer algo com o coração e que você realmente acredite. É claro que estar antenado e entender como o mercado funciona é vital para a carreira de qualquer artista, mas a verdade por trás da arte é que se tem de mais valioso na obra de qualquer pessoa.

2112. Vocês são contra ou a favor da distribuição gratuita de músicas na net?

Kapitu: Nós temos que entender e acompanhar o mercado em que trabalhamos, e em determinado momento achamos que era necessário disponibilizar nossos discos gratuitamente na internet! Hoje as plataformas de streaming estão conseguindo monetizar de alguma forma, e já é um novo começo para se ganhar dinheiro com as músicas além dos shows. Seguimos acompanhando!

2112. Em meio ao caos político e social que estamos vivendo o que vocês diriam aos que pensam em fundar uma banda? É fácil se manter no meio?

Kapitu: Fundem! A vida de um artista independente não é não fácil, mas esse caos é um terreno fértil para criação musical e a arte é um dos principais transformadores sociais! Sigamos em frente, sempre!

2112. Algum recado?

Kapitu: Em breve nós lançaremos um single novo onde abordamos totalmente e diretamente o contexto social em que estamos vivendo. Fiquem ligados em nossas redes sociais e sigam-nos por lá!
 
Kapitu

(21) 99001-6222 - Yuri Corbal

(21) 98720-4173 - Rafael Marcolino

www.kapitu.com.br
www.facebook.com/kapituoficial

domingo, 21 de maio de 2017

Entrevista Zé Rodrigo


Zé Rodrigo é atualmente uma vozes mais versáteis do cenário brasileiro que vai do rock ao soul com a mesma qualidade. Quem conhece seus vídeos, seus cd’s e participa dos seus shows pode confirmar o que estou dizendo. Em breve ZR estará lançando um novo dvd gravado no Hard Rock Café em Curitiba devido ao sucesso do show “I Love Rock’n’Roll”.

2112. Desde que assisti ao vídeo de Venus no Instagran fiquei fascinado pela sua voz e sua performance. Você traz de volta ao rock a sua autenticidade sem abrir mão da diversão. Como você definiria a sua música?   

Zé Rodrigo. Pelo fato de não compor canções e não escrever músicas eu sempre dei valor a interpretação desde que era criança porque eu entendia que cada música soava diferente com cantores diferentes, inclusive em estilos diferentes. Como dizia Frank Sinatra "cada vez que um cantor interpreta uma canção ela nasce de novo". Acabei dando tanta importância a isso que eu transformei numa profissão. Em segundo lugar penso que uma música boa será boa não importa em que década ela seja gravada e com que arranjo. O que fiz foi buscar bons arranjadores e produtores no momento atual para regravar grandes canções. 

2112. Vejo em seus vídeos uma gama enorme de ritmos: rock, soul, reggae, blues... Enfim quais são suas influências?

Zé Rodrigo. Meu pai era advogado de direito internacional e só ouvia as Big Bands dos anos 40 e 50 do mundo todo. Eu cresci ouvindo clássicos de jazz em casa e quando eu era criança com mais ou menos 8 ou 9 anos eu já sabia quem era Sammy Davis Junior e Dean Marin entre outros. Depois com aproximadamente 13 anos de idade eu conheci o heavy metal e a partir daí comecei ouvir bandas de rock de todos os tipos como Queen, Kiss, Deep Purple, Iron Maiden etc
Com o tempo comecei a estudar as músicas que eram as raízes do rock e fui conhecendo novos cantores e pesquisando novos estilos. O que eu fiz foi simplesmente selecionar os cantores e os estilos musicais que ficavam bons da minha voz. 
Minhas principais influências são Frank Sinatra quando eu era pequeno e depois os cantores tradicionais clássicos do rock como Freddie Mercury, David Coverdale, Ronnie Dio entre muitos outros. 

2112. Você também compõem ou apenas reinterpreta e dá vida as covers que você grava? Você tem cd gravado?

Zé Rodrigo. Eu gravei 12 cds e três DVDs com esses 20 poucos anos de trabalho mas a minha primeira canção inédita sai no trabalho que estou fazendo atualmente chamado I love rock'n Roll está em cartaz no hard rock cafe em Curitiba. Mesmo esta canção não é composição minha porque não sou compositor. Pedir para um compositor da Califórnia chamado Roberto Jon Burisson E ele me deu uma música chamada raised By Wolves. Essa é a primeira música inédita que eu gravo e a primeira experiência que passarei a ter com o mercado de  músicas inéditas. 

2112. Tenho acompanhado você no Instagran e vejo que seus shows estão sempre “sold out” e com participação ativa da platéia. Como é o seu relacionamento com o seu público?  

Zé Rodrigo. Eu moro em Curitiba desde que nasci e já fiz mais 2500 shows nos últimos 20 anos mas 90% deles na região sul do país aonde tenho um público cativo e hoje felizmente de grande quantidade de fãs. Acredito também que meus shows acabam lotando porque tenho uma teoria de que a música que faço está em falta no Brasil e quem gosta desse estilo de música simplesmente está órfão e não tem pra onde ir. Meu objetivo agora é ampliar o mercado passar a fazer shows em outras regiões do país também.

2112. Ao preparar a set list dos shows qual música não pode nunca ficar de fora e qual a mais pedida pelo público?

Zé Rodrigo. As músicas que tocam no meu show são clássicos eternos e contam a história de muitas das pessoas que estão alí na plateia. Eu creio que o grande clássico e que tem mais influência nas pessoas que vão assistir o meu show nesses anos todos tem sido sem duvidas Suspicious Minds do rei Elvis Presley.

2112. Gostei muito da sua versão de Easy, dos Commodores e também de Chances do Black Sabbath. Qual o critério que você usa na hora de escolher uma música para (re)interpretar? Nesse momento você leva em conta o seu gosto pessoal ou pesa o ponto de vista do interprete?

Zé Rodrigo. As duas coisas. Quando você canta você tem que entender o seus limites e eu definitivamente não canto qualquer coisa em qualquer tom. Isso de uma certa forma facilita porque você procura canções que tem haver com teu timbre de voz e o teu alcance. Por um outro lado você tem que se identificar com a canção que você está cantando E eu acho que essa é na verdade parte mais importante tanto que nunca gravei músicas em português. Não porque eu não goste ou não ache que tenha qualidade mas tenho certeza que não vou soar honesto porque não é a minha escola, então procuro músicas que eu gosto também e acho que as pessoas vão gostar.
2112. O que você gosta de ouvir quando está em casa ou mesmo no carro? Você ouve rádio?

Zé Rodrigo. Como meu trabalho envolve muita pesquisa de música eu tenho pouco tempo para ouvir coisas novas e rádio portanto escuto coisas que baixei da internet e coloco no meu iPod ou também músicas do Spotify mas sempre no estilo de música que estou trabalhando no momento. Isso tudo contrabalançado com a música que gosto de ouvir quando eu quero passar um bom tempo. Essas músicas ainda são os mesmos black Sabbath, Queen, Kiss etc. de sempre.

2112. Você é contra ou a favor da disponibilização de músicas grátis na internet?
Zé Rodrigo. Eu acho que a disponibilização de músicas grátis pela internet mudou muito a maneira de como o artista divulga sua música e ganha dinheiro, sinceramente acho que isso afetou negativamente o mercado porque as pessoas passaram a produzir culturalmente e receber menos dinheiro por isso.
Por outro lado eu entendo perfeitamente que esse é o caminho que a música do mundo está tomando e entendo como inevitável. Todas as pessoas que tentaram brigar contra esta onda e este mercado de música gratuita na internet se deram mal porque o processo já não tem como voltar.  Na minha opinião os artistas que estão sendo espertos estão tentando equilibrar as duas coisas não deixando de dar suas músicas e tentar reverter isso em formato de show. E ao mesmo tempo tentar ganhar com a música o máximo do dinheiro que ela pode dar nos mercados atuais disponíveis.

2112. O rock brasileiro na maioria das vezes tem uma melhor acolhida no exterior do que em seu próprio país. O que falta na sua opinião para que o nosso rock seja mais respeitado?

Zé Rodrigo. Eu vejo rock no Brasil em duas partes diferentes. A primeira é um movimento de música que surgiu em meados dos anos 80 no Brasil entre várias bandas apareceram ao mesmo tempo por algum motivo cultural/social da época. Ficou estipulado que esse grupo de bandas tocando na rádio ao mesmo tempo formariam um movimento chamado "rock brasileiro dos anos 80" mas infelizmente eu acho que isso não tem nada de rock. Vejo que duas ou três bandas dessa época eram de rock mesmo e o resto era de bandas pop com uma mensagem até um pouco infantil. Não chego a afirmar que isso era ruim. Tanto não era que na minha opinião não surgiu nada melhor do que isso depois dos anos 80 e ponto final. 

Na segunda parte eu vejo que as bandas que fazem rock de verdade no Brasil procuram fazer em inglês por que essa é a língua na qual rock foi criado e com isso são obrigados a procurar o mercado internacional o que praticamente inviabiliza o trabalho porque o custo e o tamanho do mercado são tão grandes que você precisa do dinheiro de uma vida para poder movimentar isso. As bandas que conseguiram investir esse dinheiro e falar com as pessoas certas e tinha um som de qualidade como Angra e sepultura por exemplo deram certo no mercado internacional mas temos um exemplo de três ou quatro em toda história do rock no Brasil. 

Eu atribuo essa dificuldade ao fato de estarmos em uma posição geográfica é difícil em relação ao centro nervoso da música do mundo e ao rock ser uma coisa tradicionalmente americana e/ou inglesa. Hoje existem grandes bandas de rock e heavy metal em outros países do mundo como Finlândia e a Dinamarca mas a dificuldade em relação ao mercado mundial é a mesma. Seria mais ou menos como uma banda de pagode japonesa fazer sucesso no Brasil. 

2112. Se você pudesse montar a banda da sua vida quem chamaria?  

Zé Rodrigo. Brian May (Queen) - guitarra, Chris Squire (Yes) - Baixo, Phil Collins (Genesis) - Bateria e Jon Lord (Deep Purple) - teclados

2112. O que mais ti excita num show e o que mais ti irrita?  

Zé Rodrigo.  O trabalho que faço depende exclusivamente de uma coisa apenas: energia das pessoas. Tem alguns dias que você entra no palco e por algum motivo duas horas depois você sai de lá parecendo que foi atropelado ou que levou uma surra tal a energia baixa que algumas pessoas te passam. Creio que a melhor coisa é quando você tem um público, independente do tamanho, mas que está participando ali com você e curtindo o que você está fazendo. O que mais me irrita sem a menor dúvida são aquelas pessoas que não tem noção nenhuma e ficam tentando conversar com você e pedir músicas o tempo inteiro e ficam atrapalhando o show como se elas fossem as responsáveis por resolver o que vai tocar na casa. Eu acho isso um desrespeito com o artista que prepara um show do começo ao fim visando transmitir uma mensagem artística musical e não tocar músicas que as pessoas estão a fim de ouvir apenas.
2112. Percebo que sua voz se encaixa em qualquer música... O que é interpretar para você? É difícil interpretar sentimentos alheios (no caso das covers!) sem perder a sua própria identidade?

Zé Rodrigo. Eu vejo que cada música tem uma letra que tem como objetivo passar uma mensagem ou uma história pra quem está ouvindo. A função do intérprete é escutar essa história ao ler a letra e ir para o palco contar isto que está escrito para as pessoas do jeito dele. Acho que essa é minha melhor maneira de não cair na questão de imitar um outro artista. Até porque acho que imitar também é uma arte só que completamente diferente de interpretar.

2112. Temos assistido o renascimento do rock em sua forma mais crua e mais distante do comercialismo ou mesmo o uso de instrumentos sintetizados. Qual a sua opinião a respeito dessa mudança ou para você é mais um ciclo?

Zé Rodrigo. Eu acho que agora existe oportunidade para todos por causa da internet então independente do tipo de som que você faz você vai chegar em alguém. A parte ruim disso é que o mercado se perdeu um pouco porque aonde havia uma organização inclusive para divulgar o novo trabalho existe agora um caos. Onde ha espaço para todo mundo também não há espaço para ninguém. Eu acho que a grande qualidade da internet é na verdade também o grande problema dela. Mas como disse na pergunta anterior eu acho que isso é um sinal dos tempos e os artistas tem que se adaptar a isso procurando chegar nas pessoas usando a internet e os meios antigos.

2112. Das novas bandas qual tem mais chamado a sua atenção?

Zé Rodrigo. Eu não tenho muito tempo para ouvir coisas novas infelizmente mas procuro tentar conhecer o mínimo que eu posso para me manter informado. Posso citar três artistas que tenho ouvido bastante e que gostaria de indicar Grace Potter, Rival Sons e Vintage Trouble. 

2112. Algum recado?

Zé Rodrigo. Gostaria que as pessoas acessassem minhas redes sociais, compartilhassem e me ajudassem a divulgar. O rock clássico e tradicional tem menos abrangência e menos acesso as pessoas na internet do que os rocks da moda então a participação das pessoas na divulgação do meu trabalho é super importante para mim. Agradeço a todos

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