Na última vez que falei com Álvaro ele me disse: “Assim que os cd’s do Eric chegar, me passe
um zap, ok?” Hoje na hora do almoço fui avisado da chegada de uma encomenda
do correio e quando eu abri era os dois cds e pensei: “vou enviar uma mensagem para o Álvaro avisando da chegada do material.
Quando peguei o celular e li a notícia numa postagem do Eugênio Martins Júnior foi
como se tivessem puxado o tapete e eu fiquei sem chão. Não podia acreditar que
o cara que eu conversava regularmente pelo zap havia partido... Fiquei atordoado
e só acreditei na notícia quando seu próprio filho, o Eric confirmou o acontecido.
Aí a ficha caiu... e eu senti um grande vazio! Logo veio na minha mente as
lembranças de quando entrei em contato com ele para tentar uma entrevista para
o meu blog e que prontamente foi aceita na hora. Feito a entrevista ele muito
me agradeceu pela chance de mostrar o seu trabalho e mencionou o trabalho do
seu filho.” Fica aqui a homenagem do Blog 2112 a este grande músico, grande
ser humano... um verdadeiro gentleman!
O blog 2112 foi formado com intenção de divulgar as bandas clássicas de rock, prog, hard, jazz, punk, pop, heavy, reggae, eletrônico, country, folk, funk, blues, alternativo, ou seja o rock verdadeiro que embalou e ainda embala toda uma geração de aficcionados. Vários sons... uma só tribo!
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Entrevista Sandinistas
Eis uma banda para a fazer a diferença
no cenário do rock brazuca: Sandinistas! Força, postura e um som sujo e pesado injeta
sangue novo num cenário recheado de porcarias que as “grandes” gravadoras
produzem com um falso selo de qualidade. Precisamos mudar esta realidade e
mesmo parar de achar que somente o produto importado é bom. Nossas bandas precisam
de apoio para que possam crescer e se manterem vivas. Pare, pense e se envolva
nesta batalha pelo crescimento e fortalecimento do nosso cenário... essa
mudança só acontecerá se você mudar!
2112. Primeiramente conte um pouco da
história da banda.
Paulo SS. Eu postei no facebook: procuro caras pra tocar blues, punk rock, rock’n
roll. Primeiro o Thiago se prontificou, em seguida o Ivo, trocamos idéias,
ajustamos os pontos em comum, marcamos um ensaio, rolou bem e aqui estamos
desde março de 2017.
2112. O nome Sandinistas é uma
homenagem ao álbum do The Clash ou a própria revolução popular sandinista
ocorrida na Nicarágua entre1979/1990?
Paulo SS. O Ivo lançou essa idéia, nós
aprovamos. Não diria homenagem, mas os dois são referências importantes.
2112. São Paulo é uma cidade de
múltiplas faces... É difícil viver num lugar onde o caos e a música andam
juntas e uma é o equilíbrio da outra ou isto é estimulante para se produzir
música real?
Paulo SS. Não é difícil pra nós, sempre
vivemos aqui. Fazer música é nossa vida desde sempre, com ou sem caos, equilíbrio
e estimulantes, kkkkk.
2112. Como vocês definem o som da
banda?
Paulo SS. Rock sujo e barulhento.
2112. O punk este ano completa quarenta
anos de existência no Brasil e várias bandas desativadas estão voltando a cena
como o AI-5, Lixomania e Condutores de Cadáver. Isso é relevante para vocês ou
o importante é caminhar olhando pra frente?
Paulo SS. Parabéns para o punk e para os
que estão voltando, que sejam felizes com suas verdades e sua música.
Sandinistas sempre, avante!
2112. Vocês acham que o punk rock ainda
existe como movimento ou a cena segue isolada onde umas poucas bandas ainda
promovem uma revolução sonora e social?
Paulo SS. O punk rock tem muita
importância na estética e na estrutura de composição de nossa música. Quanto a
cena, revolução ou movimento, isso não tem importância para nós, queremos nos
divertir fazendo nossa música, gravar, fazer shows e divulgá-la para o maior número
de pessoas possível, sem segregações, sem abraçar causas ou levantar bandeiras,
apenas fazer nosso humilde rock barulhento.
2112. Hoje a indústria musical vive um
momento caótico com a revolução digital e suas inúmeras plataformas levando
muitas bandas a viverem uma liberdade jamais vista na história da música. Isto
seria uma releitura do “faça você mesmo”?
Paulo SS. Não diria uma releitura, mas a
evolução do “faça você mesmo” acho também que a digitalização, as plataformas e
a distribuição são bem organizadas, pelo menos para a Sandinistas não é
caótico, acho que vai de cada um, como cada um administra sua carreira, pra nós
tá tudo tranquilo.
2112. O Brasil vive um momento
conturbado mergulhado na corrupção e no próprio caos social... Isso de alguma
maneira serve de material para vocês comporem?
Paulo SS. Infelizmente nossa realidade é
triste, mas sim, serve de material pra nós sempre.
2112. Que bandas influenciam o som de
vocês?
Paulo SS. Muitas, vou dizer as principais:
Ramones, The Clash, Rolling Stones, Dead Kennedys, AC/DC, Social Distortion.
2112. Qual a política interna da banda?
Paulo SS. Respeito mútuo e muito trabalho.
2112. O atual cenário do rock
brasileiro te estimula? O que vocês ouvem quando estão em casa?
Paulo SS. Não, não estimula. Ouvimos
blues, rock e suas vertentes.
2112. Vocês estão planejando a gravação
do primeiro EP da banda e estão pedindo ajuda, ok? Como as pessoas diretamente
ou indiretamente podem ajudar? Seria utilizado o sistema de cotas?
Paulo SS. Sim, vamos lançar nosso primeiro
EP no primeiro semestre de 2018, através do sistema de financiamento coletivo,
que é uma realidade para muitas bandas e artistas independentes. É bem simples,
as pessoas apoiam com um valor e dependendo do mesmo ganham recompensas:
adesivos, cds, camisetas, nome no encarte do EP, etc. É só entrar no catarse e
apoiar como puder, este é o link: catarse.me/sandinistasprimeiroep .
APOIE NOSSO ROCK!
2112. E se uma gravadora se interessar
pelo projeto, vocês aceitam?
Paulo SS. As gravadoras hoje não trabalham
mais como antes, apenas com grandes somas, grandes contratos, grandes
produções, acho que mais confortável para o artista é ter seu próprio selo,
cuidar da distribuição física e digital, venda de shows, enfim, cuidar de sua
própria carreira. Mas, é claro que uma proposta boa e respeitável pode ser bem
aceita.
2112. O que os fãs da banda e do
próprio rock podem esperar desta gravação?
Paulo SS. Podem esperar por boas canções
rock e diversão garantida em alto volume!
2112. Dá para adiantar alguma
coisa?
Paulo SS. Sim claro, é só ir aos nossos
shows.
2212. O underground ainda é o melhor
caminho para se ouvir música verdadeira?
Paulo SS. Sem dúvida, mas não é uma regra.
2112. Agradeço a oportunidade de
entrevistar vocês, saber um pouco mais da história da banda, sua ideologia e
dizer que o microfone é todo de vocês...
Paulo SS. Nós agradecemos pelo convite e
pelo apoio. Para você e para todos os leitores, muito obrigado. Vão aos nossos
shows, ouçam nossa música, apoiem as bandas da sua área, apoiem os Sandinistas,
apoiem o rock!
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Entrevista Dancing Flames
O Dancing Flame é um dos maiores herdeiros do hard
metal brasileiro com dois ótimos trabalhos já lançados Dancing Flame (2009) e Carnival
Of Flames (2014). Sua música tem forte influência do movimento NWOBHM
e tem tido
grande aceitação entre os fãs de metal e também da mídia especializada onde
seus trabalhos sempre recebem ótimas resenhas. O rock brasileiro tem se
mostrado um ótimo celeiro de bandas metálicas com destaque inclusive no
exterior caso do Dancing Flame. Metal never die!
2112. Vocês surgiram em plena década de
80 período em que o hard rock estava em alta com o surgimento de bandas
clássicas como Tesla, Ratt, Guns N’ Roses, Bon Jovi, Def Leppard, Mötley Crüe
etc e vocês chamavam Dirty Woman, ok? Conte um pouco desta história?
Emerson Mello. Na verdade
a banda surgiu mesmo em 1996 depois que a banda Firelips encerrou suas
atividades no ano de 1994. Da Firelips vieram eu, Fabian Amado (guitarra) e
Sandro Nunes (bateria). Este foi o embrião da banda que resolvemos batizar de
Dirty Woman, que é o nome de uma música do Dr.Sin, banda que sempre foi uma
influência para nós. Eles mostraram que uma banda de Hard Rock no Brasil
poderia sim fazer um grande trabalho.
2112. A banda gravou duas demos
(1996/1998) com ótima repercussão na mídia com destaque para a música Lord Of
Fire. Como foi a experiência no estúdio? As músicas foram gravadas ao vivo?
Emerson Mello. A demo “Strike a Blow!” foi feita
praticamente de material da Firelips. “Thieves of Hearts” inclusive já era um
clássico, bem conhecida do público da Firelips e “Live to Rock’n’Roll” foi
tocada no último show com o nome de “Battle Hymn”. A música “Strike a Blow!”
surgiu de uma idéia que eu trabalhava ainda na Firelips, mas nunca tinha sido
gravada e nem tocada ao vivo e achei que valia a pena terminá-la e gravá-la.
Já na segunda demo a coisa mudou de
figura, pois com os novos integrantes montamos um time de compositores, que
éramos eu, Adriano(vocalista) e Glaydson Moreira (ex-guitarrista). Apresentamos
composições novas que foram muito bem aceitas, como você mesmo citou a “Lords
of Fire”, que sempre é pedida nos shows, por isto tocamos ela até hoje.
Em relação à experiência no estúdio
ambas foram muito legais. Momento de descobertas, éramos novos e não tínhamos tanta
experiência em gravação, mas muita garra e vontade de fazer. Em relação à parte
técnica as músicas foram gravadas da forma tradicional mesmo: primeiro bateria,
depois adicionamos os demais instrumentos e por fim a voz.
2112. Ouvindo hoje estes trabalhos como
vocês o classificariam?
Emerson Mello. Um ponto
de partida importantíssimo. À partir da “Red Moon” começamos a definir nosso
estilo. Como disse antes, na “Strike a Blow!” usamos material em sua maioria da
Firelips, na “Red Moon” já começamos a exercitar nosso veia de composição.
2112. O que levou vocês a mudarem de
nome?
Adriano Oliveira. Surgiu uma banda com o mesmo nome no
México e como não tínhamos nada registrado resolvemos mudar o nome. Senão me
engano isto foi em 2006.
2112. Já em 2009 vocês lançam o primeiro
cd mostrando seu hard com fortes influências da NWOBHM. Como vocês definem esta
nova etapa? Fale um pouco sobre a criação e gravação deste álbum.
Emerson Mello. Depois das
duas demos e diversos shows, gravar o cd foi uma consequência natural. Em
relação a parte de criação na verdade foi bem simples, porque a gente tocava
todas as músicas ao vivo.
2112. Este trabalho abriu muitas portas
para vocês?
Adriano Oliveira. Sim! Com certeza! Através dele fomos
selecionados pra participar da seletiva para o Wacken de 2010 no Metal Battle
Seletiva no Rio de Janeiro. Foram mais de 200 bandas e fomos selecionados e
disputamos a vaga com mais 04 e fizemos um grande show. Muita gente começou a
conhecer a gente depois disso.
2112. Neste primeiro trabalho vocês dosam
peso e melodia na medida certa. Existe similaridade entre o som da Dirty Woman
e o Dancing Flame?
Emerson Mello. Pode-se
dizer que a banda só mudou o nome, a sonoridade deu continuidade ao que já
fazíamos e como você falou: unir melodia e peso na medida certa. Sempre
gostamos deste desafio.
2112. Vocês aproveitaram alguma
composição da D.W. neste primeiro trabalho?
Adriano Oliveira - Sim. Como o Emerson citou na outra
pergunta repertório do cd é o que a gente tocava na época, então queríamos
registrá-las em um disco. A gente sempre deu enfoque para o nosso trabalho
autoral.
2112. Carnival Of Flames veio mais
amadurecido e com uma produção impecável. O que aconteceu entre o lançamento do
primeiro trabalho e este segundo?
Adriano Oliveira. Como você mesmo observou a banda
amadureceu. Isto ficou visível no segundo trabalho. A estrada, os shows, tudo
isso faz diferença. Além disso, tivemos melhores condições técnicas pra
realizá-lo, tivemos condições de realizar uma pré-produção o que faz toda
diferença em um álbum. Tudo isto refletiu no resultado final.
2112. E as participações de Mark Boals
(Yngwie Malwsteen / Ring Of Fire) na faixa Follow The Sun e de D. C. Cooper
(Royal Hunt) em Dry My Tears como surgiram?
Adriano Oliveira. Conversando sobre o disco surgiu a
idéia de ter participações e pensamos em alguns nomes, o critério era que
fossem vozes que a gente gostasse. Pra mim em especial foi uma honra dividir os
vocais com o Mark Boals, vocalista que sempre admirei desde a época do Malmsteen.
Foi realizar um sonho! D.C. Cooper também faz um trabalho fantástico no Royal
Hunt e foi ótimo tê-lo no disco. O interessante é que ambos respeitaram a linha
principal de voz que mostramos a eles.
Emerson Mello. Eu gosto muito da voz do D.C.
Cooper. Acho o timbre dele fantástico e casou perfeitamente na “Dry My Tears”.
2112. Confesso que achei muito
interessante a inclusão de backing vocals femininos nas faixas Fortress Of
Belief e Queen Of Clown num fato um tanto inusitado em se tratando de metal. De
quem foi a idéia? O fato muito me fez lembrar bandas de soul e blues... Vocês
ouvem este tipo de música?
Emerson Mello. Muito obrigado por esta
observação!!! (rsrsrs). A idéia foi minha e veio meio num momento de insight
mesmo. Quando rolava estas músicas eu “ouvia” estas vozes femininas na minha
cabeça e achei que seria interessante colocá-las na música. Com o resultado
final vimos que o feeling estava certo. As meninas, Angélica (D’Hanks) e Carol
mataram de prima! One take girls!!! (rsrsrs)
E respondendo a segunda parte da sua
pergunta, o rock corre em nossas veias, é o estilo que amamos, mas somos fãs de
boa música. Eu adoro soul e blues que você citou: coisas das antigas Motown e
Stax estas coisas, e outros estilos também como Jazz, Música Clássica e outras
coisas. Música boa é sempre bem vinda.
2112. Quais são as influências da banda?
Adriano Oliveira. A base do
nosso som é o Hard e o Metal das bandas clássicas. Foi o que crescemos ouvindo.
Mas gostamos de trazer referências musicais de fora do rock também. Se você
prestar atenção em algumas músicas poderá comprovar isto. O desafio é colocar
estes ingredientes na medida certa para que ele some ao nosso som.
Emerson Mello. Algumas
pessoas já vieram me falar da influência espanhola em “War Crimes” naquele
trecho do meio da música. É legal às vezes colocar estas coisas pra dar um
molho diferente no rock, mas como o Adriano falou: com cuidado pra não exagerar
na dose.
2112. Como é trabalhar vários gostos
musicais para criar um que agrade a todos os membros e ainda impulsionar a
banda pra frente?
Emerson Mello. Em
qualquer estrutura social aonde tenham mais de duas pessoas sempre vai haver
idéias divergentes. O segredo é ter bom senso e saber a hora de ser flexível e
a hora de negociar. Acho que com o respeito mútuo e maturidade isto não se
torna uma dificuldade.
2112. Todos os membros da banda compõem?
Emerson Mello. Sim,
todos contribuem para o resultado final do nosso som. Somos abertos pra
isso. Inclusive agora com a entrada do Dudu (Eduardo Coimbra baterista) vamos
abrir mais frentes, porque ele além de bom no instrumento dele, ainda toca
baixo e toca violão muito bem. Isto abre campos interessantes na hora de
arranjar pois traz perspectivas e abordagens diferentes.
2112. Com tantas pessoas compondo como é
feita por exemplo a seleção final na hora de gravar um cd ou mesmo de uma set
list de um show? É complicado?
Adriano Oliveira. Te falo que esta parte não é fácil
não!!! (rsrsrs). A gente tem um “problema” que é a fartura de composições. No
momento, por exemplo, temos material pra dois CDs, mas como não dá pra entrar
tudo temos, que selecionar. E como dizer de qual filhos você gosta mais? (rsrsrs).
2112. A capa de Carnival Of Flames foi
realizada pelo renomado artista britânico Mark Wilkinson que já trabalhou com
bandas de peso como Iron Maiden, Judas Priest, Marillion, Fish entre outros.
Como aconteceu este contato?
Emerson Mello. O processo foi semelhante ao da
escolha dos vocalistas. Pensamos em artistas que a gente curtia o
trabalho. Eu sempre fui mega fã das
capas antigas do Marillion que pra mim eram verdadeiras obra de artes. Eu
sempre curti esta concepção que tinha nos anos 70 e os anos 80 ainda seguiu
nesta linha que é a parte gráfica, imagem interligada a concepção de som.
Fizemos o contato com ele pela
internet e ele desde o início sempre foi muito profissional e cortês. Primeiro
ele pediu pra mandarmos a concepção do trabalho antes de dizer se aceitaria.
Quando ele aceitou foi uma alegria só né! Pra mim foi a realização de um sonho
trabalhar com este artista.
2112. Na comemoração dos 15 anos de banda
vocês tiveram como prêmio a participação no festival Wacken Open Hair. Como foi
este show?
Adriano Oliveira. Só pra esclarecer participamos da
seletiva Rio e concorremos à uma vaga . Mas foi um dos nossos melhores shows, a
banda estava numa ótima fase, muito bem preparada e com muita energia. Fomos
bastante elogiados, inclusive pelo júri que eram o Airton Diniz (Roadie Crew) e
o André Bighinzoli (Metalmorphose).
2112. Houve projetos de lançar um “live”
desta apresentação?
Emerson Mello. Na verdade não. Pelo formato do
evento que era uma competição e tudo muito corrido no dia não teríamos
condições técnicas pra isso.
2112. Para 2018 quais são os projetos da
banda? Existe planos para a gravação de um novo trabalho?
Adriano Oliveira. Com certeza! Aliás já está em
andamento, pois estamos trabalhando na pré-produção do terceiro cd.
2112. Dá para adiantar alguma coisa?
Adriano Oliveira. Pretendemos lançar um single em
breve pro pessoal sacar como virá o novo disco.
2112. Vocês testam as músicas ao vivo ou
tudo que é gravado é surpresa?
Emerson Mello. Testar o disco inteiro realmente
fica impossível, mas algumas músicas serão sim tocadas ao vivo antes de
gravá-las.
2112. Como são os fãs da banda?
Emerson Mello. Temos um feedback bem legal das
pessoas. Eles estão sempre acompanhando as novidades da banda. Quando tocamos
ao vivo as pessoas sempre compram nossos CDs e alguns tem nos pedido camisas da
banda e queremos resolver isto pra 2018. Recebemos feedback de fora do Brasil
também, isto é o legal da internet.
2112. Com o surgimento de bandas como
Korzus, Sepultura, Angra... o cenário brasileiro de metal cresceu, amadureceu e
até virou referência no exterior. O que vocês tem visto de bacana no cenário
brasileiro?
Emerson Mello. O Brasil é um celeiro de bandas né?
Nos últimos anos surgiram muitas bandas e muitas bandas boas. Desta nova safra
eu particularmente curto muito o King Bird, Marenna, The Devils e uma nova
banda que surgiu War Society, muito boa.
2112. Na opinião de vocês o que falta
acontecer para o rock brasileiro despontar de vez como uma grande nação
metálica?
Emerson Mello. Acho que esta pergunta cabe no
contexto de nos perguntarmos o que falta para o Brasil despontar como grande Nação
né? Acho que quando aprendermos a valorizar e respeitar nosso próprio País todo
o resto será consequência. Bandas boas temos aos montes, o que falta é nós
mesmos enxergamos esta força.
2112. O que vocês ouvem quando estão em
casa?
Emerson Mello. Ultimamente acho que as trilhas das
séries da Netflix estão em alta por aqui! (rsrsrs). Brincadeira. Gostamos muito
de séries e estamos sempre conversando sobre elas e cada um indica uma para o
outro. Mas de som ouvimos muita coisa, depende do momento. Ultimamente tenho
ouvido muita coisa do final dos anos 70 tipo Hard Rock, AOR e Progressivo... tem
muita banda daquela época que ficou no ostracismo, mas que tem muita
qualidade. Tem rolado também muita
NWOBHM e Gary Moore. Gary Moore eu ouço sempre. Tem também uma cantora pop
chamada Corinne Bailey que conheci recentemente e achei bem interessante.
2112. O que levou vocês a regravarem a
clássica Salém do Harppia?
Emerson Mello. Fomos convidados pela gravadora
Portuguesa Metal Soldiers pra gravar o tributoO Fernando fez um trabalho com
todo carinho e o tributo ficou sensacional.
Além da Dancing Flame, tem outras bandas brasileiras também, vale uma
conferida.
2112. Existe a chance dela entrar no
próximo trabalho?
Emerson Mello. Não, porque ela é exclusiva para o
tributo. O que rolou foi o vídeo que fizemos como forma de divulgação.
2112. Depois de 22 anos de estrada é
possível fazer um balanço dessa trajetória?
Emerson Mello. Tem muito coração envolvido nisso cara. É muito bom
poder fazer o que se gosta e poder compartilhar com outras pessoas que curtem
isso. O bom de ser uma banda independente é que podemos fazer o que queremos
sem pressão externa ou com números de venda. E tem mais coisa vindo por aí.
Agradecimentos especiais a você Carlos pelo espaço da entrevista, e
também aos seus leitores!
Dancing
Flame (2009)
01. Sleepless Nights
02. Strike a Blow!
03. Dancing Flame
04. Lords of Fire
05. I Swear
06. Everybody's Creeping
07. Cheap Trick
08. Windows of Your Soul
09. Red Moon
10. Open Your Heart
11. Vampire Sleep
12. War Crimes
02. Strike a Blow!
03. Dancing Flame
04. Lords of Fire
05. I Swear
06. Everybody's Creeping
07. Cheap Trick
08. Windows of Your Soul
09. Red Moon
10. Open Your Heart
11. Vampire Sleep
12. War Crimes
http://www7.zippyshare.com/v/dpvUkVdn/file.html
Carnival
Of Flames (2014)
01. Carnival Of Flames
02. Dreamweaver
03. Follow The Sun
04. Ronnie
05. Higher Place
06. Don't Let Me Down
07. Runaway Soul
08. Fortress Of Belief
09. Dry My Tears
10. Warrior's Path
11. The Highest Hill
12. Queen Or Clown (Riddles In The Dark)
13. Kalash
02. Dreamweaver
03. Follow The Sun
04. Ronnie
05. Higher Place
06. Don't Let Me Down
07. Runaway Soul
08. Fortress Of Belief
09. Dry My Tears
10. Warrior's Path
11. The Highest Hill
12. Queen Or Clown (Riddles In The Dark)
13. Kalash
Bonus
Tracks.
14. Your Heart Must Be Strong
15. Life Is Like A Wheel
15. Life Is Like A Wheel
Senha: muro
O Muro do Classic Rock é um dos
maiores e melhores blogs de música que conheço pois inclui no seu cardápio as
mais variadas bandas e músicos solo do planeta. Vocês acharão desde bandas
consagradas até as mais obscuras e tem de tudo um pouco: rock’n’roll, blues,
metal, jazz, folk, pop, progressivo, soul, new wave... num trabalho realmente
magnífico. Se você não conhece entre e abasteça a sua dispensa musical com
finas iguarias. O endereço de acesso é: https://murodoclassicrock4.blogspot.com.br/
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