Para quem não conhece esse “hermano” vem da Argentina
e conta com exclusividade um pouco da sua tragetória no blues. Ele é um cara
simples e como a maioria dos músicos que não se venderam… trabalha duro para se
manter. Essa entrevista prova que… nem só de tango vive o país do Messe e
Maradona!
2112. Vamos começar pelo
princípio: Como o blues entrou na sua vida?
Pablo
Vicent.
Na mina adolecência (anos 70) tive a sorte de escutar vinis do meu irmão mais
velho em casa, como Led Zeppelin II, The Rolling Stones, Sticky Finger; e algo
de Pink Floyd, essa foi mina primeira aproximação.
2112. Na maioria das vez os
bluesmans são auto didatas aprendendo tudo nas grandes jams que acontece em
bares, puteiros, shows... Foi assim com você também ou teve aulas com
professores?
Pablo
Vicent.
Sim, meu parendizado foi autodidata, a principio no baixo elétrico e anos
depois no violão, e aos 48 anos de idade comece a fazer aulas de harmonia.
2112. Você vive exclusivamente
da música?
Pablo Vicent. Não, tenho um comércio de
embutidos, vivo disso, mas sempre levei meus 34 anos de músico com “rigor
profissional”.
2112. Aqui no Brasil cada vez
mais cresce o espaço para a música descartável o que comprimi a música de
qualidade. Aí na Argentina acontece a mesma coisa?
Pablo
Vicent.
Sim, lamentavelmente aquí acontece igual, o Blues é simplesmente underground.
2112. Como é o cenário do blues
argentino? Tem muitas bandas bacanas?
Pablo
Vicent.
Sobre isso só posso opinar a distância pois moro numa cidade do interior do
país, tem muito poucas bandas de blues que podem dizer que vivem de seus
shows.
2112. Quais são suas
influências?
Pablo
Vicent.
Minha primeira influência foi Led Zeppelin, Cream, Frank Zappa, Pappo’s Blues e
logo se abriu o mercado de Blues nos anos 80 e começou a chegar muito material,
aí mudou tudo e me deixei levar por Howling Wolf, Muddy Watters, Stevie Ray
Vaughan, Johnny Winter, Albert ing, Freddie King, John Mayall, Albert Collins
etc…
2112. Nos shows você toca apenas
material autoral ou inclui clássicos do gênero?
Pablo
Vicent. A
maior parte dos meus shows são de temas próprios, só abordamos clásicos como
finalização ou jams que se podem gerar no momento.
2112. Quais covers você mais
gosta de tocar?
Pablo Vicent.
Eu gosto
de tocar Blues Local de Pappo’s Blues, Despiértate Nena de Spinetta, Hideaway
de Freddie King, etc.
2112. O que mais te inspira na
hora de compor?
Pablo
Vicent.
Geralmente escrevo letras me quixando de coisas que me acontecem ou das que vejo
que acontecem, e logo coloco a música.
2112. Quantos trabalhos você
tem gravado?
Pablo
Vicent.
Só gravei um disco em todos esses anos, é uma conta pendente gravar ao menos
três mais, tenho o material musical para fazê-lo.
2112. A distribuição gratuita de
música na internet te incomoda?
Pablo
Vicent.
Não me incomoda, mas não nos esqueçamos que eu vivo de outra coisa.
2112. Você ouve apenas blues?
Pablo
Vicent.
Escuto na maioria das vezes Blues, mas não todos os días, também escuto muito
rock inglês dos anos 70 e rock progressivo de todas as épocas, algo de jazz
rock.
2112. Você mantém contato com
bluesmans brasileiros?
Pablo
Vicent. Não
tive o prazer de conhecer pessoalmente nenhum deles.
Versão Espanhol
2112. Vamos
a empezar por el principio: Cómo el blues entró em sua vida?
Pablo Vincent. En mi adolescencia (años ‘70s) tuve la suerte de escuchar vinilos de mi hermano mayor en casa, como Led Zeppelin ll , The rolling Stones Sticky Fingers, y algo de Pink Floyd, ese fue mi primer acercamiento
2112. En
la mayoría de las veces los bluesmans son auto didatas apriendendo todo em los
grandes jams que sucede em los bares, puteiros, shows... Fue así con usted
tambíen o tuvo clases con professores?
Pablo Vincent. Si, mi aprendizaje fue autodidacta, al
principio en el bajo eléctrico y años después incursioné en la Guitarra, y ya a
mis 48 años de edad comencé a tomar clases de armonía
2112. Usted
vive exclusivamente de la música?
Pablo Vincent. No, tengo un comercio de venta de
fiambres, de eso vivo, pero en mis 34 años de músico siempre me manejé con
“rigor profesional”
2112. En
Brasil cada vez más crece el espacio para la música desechable lo que comprime
la música de calidad. Ahí en Argentina sucede la mismo?
Pablo Vincent. Si, lamentablemente aquí sucede igual,
el Blues es meramente underground
2112. Como
es el escenario argentino? Tienes muchas bandas bacanas?
Pablo Vincent. De eso solo puedo opinar a la
distancia ya que vivo en una ciudad del interior del País, hay muy pocas bandas
de Blues que puedan decir que viven de sus shows
2112. Cuáles
son sus influencias?
Pablo Vincent. Mi primer influencia fue Led Zeppelin,
Cream, Frank Zappa, Pappo’s Blues y luego se abrió el mercado de Blues en los
90s y empezó a llegar mucho material, ahí cambió todo y me deje llevar por
Howling Wolf, Muddy Waters, SRVaughan, Johnny Winter, Albert King, Freddie
King, John Mayall, Albert Collins, etc
2112. En los shows usted toca sólo material autoral o incluye
clássicos del género?
Pablo Vincent. La mayor parte de mis shows son de
temas propios, solo abordamos clásicos como finalización o jams que se pueden
generar en el momento
2112. Qué
cubiertas te gusta más tocar?
Pablo Vincent. Me gusta tocar Blues Local de Pappo’s
Blues, Despiertate nena deSpinetta,Hideaway de Freddie King, etc
2112. Qué
más te inspira a la hora de componer?
Pablo Vincent. Por lo general escribo letras
quejándome de cosas que me pasan o veo que pasan, y luego le añado la música
2112. Cuántos
trabajos has grabado?
Pablo Vincent. Solo he grabado un disco en todos estos
años, es una cuenta pendiente grabar al menos tres mas, tengo material musical
para hacerlo
2112. La
distribución gratuita de música em internet te molesta?
Pablo Vincent. No me molesta pero no olvidemos que yo
vivo de otra cosa
2112. Usted
apenas oye blues?
Pablo Vincent. Escucho mayormente Blues, pero no
todos los días, eso no me sirve, también escucho mucho rock Ingles de los 70s y
progresivo de todas las épocas, algo de jazz- rock
2112. Usted
mantiene contacto con bluesmans brasileños?
Pablo Vincent. No tengo el gusto de conocer
personalmente a ninguno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário