O blog 2112 foi formado com intenção de divulgar as bandas clássicas de rock, prog, hard, jazz, punk, pop, heavy, reggae, eletrônico, country, folk, funk, blues, alternativo, ou seja o rock verdadeiro que embalou e ainda embala toda uma geração de aficcionados. Vários sons... uma só tribo!



quinta-feira, 25 de abril de 2019

Entrevista Ciganoblues



O Ciganoblues são velhos companheiros de viagem... é e sempre será um grande prazer tê-los aqui conosco. A banda está prestes a lançar um novo trabalho e por isso nos reunimos frente a uma fogueira para conversarmos sobre o assunto. Alguém aí aceita uma taça de vinho? 

2112. O ano começou bem para a Ciganoblues com vocês assinando com a Curumim Records e também preparando o sucessor do A Ferro, Fogo e Viola. Como surgiu o contato entre a banda e o selo?

Koelho. Sim, este ano está fluindo legal! Gravamos, mixamos e masterizamos duas novas músicas com o Guilherme Canaes, um grande profissional que já gravou muita gente, inclusive aquela parceria do Celso Blues Boy com BB King, e foi através dele que nosso som chegou ao Fernando Ceah (da banda Vento Motivo) e ao Pepe Bueno (Tomada, Pepe Bueno & Os Estranhos), que são os dois linhas de frente da Curumim Records.

2112. Vocês e o selo firmaram algum acordo no contrato que inclui o relançamento dos álbuns anteriores? 

Koelho. Não, por enquanto é pra esse trampo novo, single duplo com as músicas "Ritual da Lua Cheia" e "Liberdade".

2112. Aliás o primeiro EP nunca chegou a ser lançado em formato físico. Seria uma boa oportunidade afinal ele tem ótimas canções, não é?

Koelho. Olha, na real a gente não pretende lançar em formato físico não. Só se regravássemos para incluir num álbum mais pra frente, quem sabe. Mas aquelas gravações são apenas demos que deram um start inicial pra banda...
2112. Como foi a pré produção, a escolha do repertório, as gravações e a finalização do novo álbum? 

Koelho. Na real, não é um álbum, é um single duplo que resolvemos batizar de RITUAL. Poderia ser um EP com umas 5 ou 6, mas como a verba é curta, optamos por fazer duas muito bem feitas que mostrassem esse nosso momento, uma forma de fixar nossa identidade num climão ao vivo com poucos overdubs, só das vozes e percussão. Esse é o nosso melhor trampo, a diferença em relação aos anteriores é notável! A capa ficou a cargo do Milton Mastabi que fez uma arte muita linda!

2112. Vocês reaproveitaram alguma música que ficou de fora do A Ferro, Fogo e Viola? 

Koelho. Não, as duas são novinha em folha, saindo do forno!

2112. Até segunda ordem o álbum se chamará Ritual mas confesso que fiquei curioso com o recado que vocês deixaram no Instagram: "Quem curte nosso som irá ver uma evolução enorme, fruto de muito esforço e amor pela música." Que novidades são essas?

Koelho. Acredito que com o álbum anterior e todos os shows que fizemos nesse 1 ano pós-lançamento nos deram um noção melhor do que é e o que pode vir a ser o Ciganoblues, o que funciona e o que não. Essas duas faixas são uma síntese da energia da banda ao vivo, da pegada dos shows e da nossa sonoridade: música brasileira, ciganagem, blues, rock, esbórnia! Outro diferencial são os vocais e bateria, mais maduros e coesos, inclusive uma das faixas, "Liberdade", é do nosso baixista e gaitista, Tuco, na primeira composição dele pra banda.

2112. A música Ritual da Lua Cheia é muito vibrante. Ela traz elementos de maracatu, música cigana com fortes doses de psicodelismo. Fico imaginando ela numa jam session com fortes elementos de percussão e instrumentos de sopro. Fica do carvalho!
Koelho. Basicamente é isso que você disse, um ritualzão que abre espaço pra mil coisas. Nessa gravação optamos por ter somente os membros da banda tocando, sem músicos convidados, então desta vez não tem sopros. Foi uma forma de extrair mais de cada um e a Viktória fez uma parede de bateria e percussão, atabaque, meia-lua, agogô, triângulo que ficaram incríveis. Junto com minha viola caipira, a guitarra do Regis Soares e a linha de baixo do Tuco, não vimos necessidade de mais nada além disso.

2112.  Das duas faixas gravadas qual você acha que irá agradar o ouvinte de primeira?
Koelho. As duas!!! Hahaha
2112. Ritual também traz a estréia da batera Viktória Lorrane substituindo Daniel Peluti que segue em seu ofício de tatuador. A transição foi natural?
Koelho. Sim, beeem de boa. Ele avisou um tempo antes, fez mais alguns shows e nesse tempo demos um salve nela, que já era parça nossa e toca na banda Reggae a Planta, tudo amigo de rolê, de bairro, de palco e de copo. Enquanto ela conseguir conciliar as duas bandas, pra ela tá sussa e tá rolando muito bem! 
2112. O EP será lançado primeiro nas plataformas digitais e depois em formato físico ou será um lançamento simultâneo?

Koelho. Somente nas plataformas digitais, não haverá em formato físico. Pode ser que depois elas entrem num álbum e aí sim saírem em formato físico.
2112. Vocês já agendaram a data para o lançamento?
Koelho. Sim, dia 24 de maio! Embora já esteja tudo pronto, o selo Curumim Records em parceria com a distribuidora Imusics tem um cronograma de lançamentos pra abril e maio que incluem a banda Vento Motivo e o trabalho solo do Ícaro (guitarrista do Paulo Ricardo, ex-RPM), então o nosso é esse dia, 24/05!
2112. Teremos clipe novo em breve?
Koelho. Sim, estamos nos organizando pra filmarmos "Ritual da Lua Cheia"! Tá fluindo! Aos poucos a gente vai atualizando em nosso instagram, postando imagens, etc.
2112. Quais são os maiores desafios e recompensas para uma banda hoje que luta para se manter na ativa em plena crise político-econômica que estamos passando?

Koelho. Olha ... tá difícil hein! Nunca foi fácil, todos os governos sempre cagaram pra Educação e Cultura deste país, mas agora temos um presidente abertamente fascista que procura atacar de todas as formas a cultura e o pensamento crítico, e isso reflete tanto em cortes nos orçamentos quanto na mentalidade do cidadão mediano, esse que se informa através de correntes do Whatsapp e memes de Facebook. Se pegarmos uma parcela do público de Rock, por exemplo, tá virando uma catástrofe! Muita gente que ouve música com letras contestadoras, progressistas ou revolucionárias, ainda mantém um pensamento atrasado, reacionário, conservador, o que por si só é uma contradição enorme... falência absoluta que inclui uma cultura de bandas covers e músicas autorais com pouquíssima ousadia... chega a ser irônico, pois o Rock durante muito tempo esteve na linha de frente da cultura de massas justamente quebrando barreiras comportamentais. Estamos num período péssimo onde existe um retrocesso no plano das ideias e uma crise econômica que há anos tem complicado a vida dos donos de bares, donos de estúdio e de todo mundo que trabalha com música. Daí vem um governo que faz questão de cortar os incentivos à Cultura (que nunca foi lá essas coisas) e caga ainda mais na cabeça de todos! Trágico. Você me perguntou de recompensas, acho que realmente a única recompensa é que, após ralar muito, você ouve seu trampo pronto, as pessoas curtem, vem trocar ideia sobre a musicalidade, as letras, a forma como aquilo as atingiu. Você vê as pessoas dançando, pulando e festejando em seu shows, isso é fantástico, viciante. A gente toca porque é isso que somos e respiramos e, apesar dos pesares, tem muita gente resistindo, fazendo acontecer, que não aceita calado tanta merda, gente com as quais vamos criando conexões incríveis.
2112. Nas suas andanças o que você tem escutado de bacana e que na sua opinião merece uma chance de ser conhecido?

Koelho. Já dividimos palco com muita banda massa... Monstro Extraordinário, Emblues Beer Band, Cabaré Dolores, Reggae a Planta, Cia Tóxica ... são muitas e vou esquecer de várias aqui, mas essas todas que citei têm trampo gravado, tão na correria e vale a pena acompanhar!

2112. ... o microfone é seu!

Koelho. Cara, valeu por esse espaço e pelo trampo de pesquisa, suas entrevistas são sempre muito boas e fundamentadas, parabéns! E pra galera, acompanhem Ciganoblues no Instagram e Facebook, ouçam no Spotify, Youtube, Deezer etc. Bora colar nos shows, apreciar o novo, simbora fazer acontecer pois a música brasileira tem muito a acrescentar e está muito produtiva! 

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Entrevista Clementines



Esta foi mais uma daquelas incríveis descobertas que a internet me proporcionou em meio a tantas coisas descartáveis no meio musical. O trio formado por Carol Lewis, Zi Catalano e Mayra Aveliz destila belas e intricadas harmonias vocais e um instrumental delicado como uma porcelana chinesa. Um som harmonioso para se ouvir junto a belo pôr de sol...      

2112. Gostei muito da versão de vocês para o clássico stoneano Honk Tonk Woman. Jagger & Richards com certeza ficariam orgulhosos do resultado final!

Mayra: Esperamos que sim, pois esta é uma banda que gostamos e admiramos muito. Nosso foco nessa canção foi desenvolver a harmonia de vozes, pois ainda falta um pouco para fazermos uns solos e riffs a la Keith Richards. Rsrsrs! Mas com certeza são uma grande inspiração.

2112. Vocês me fazem lembrar das lendárias girls groups dos anos sessenta e de alguns old grupos de country music. Quais são as influências de vocês?

Carol: Temos diferentes influências e com certeza esses grupos que você citou são algumas delas. No tocante a parte country do nosso repertório, a Family Carter é uma das mais importantes para a gente. Além deles, o trio formado por Dolly Parton, Linda Ronstadt e Emmylou Harris também trouxe várias inspirações, inclusive de figurino. Não tem como entrar no mundo country e não começar por essa galera, bem como Johnny Cash, Everly Brothers, Patsy Cline, entre outros. Mas nosso repertório também conta com outros gêneros, como clássicos do rock n roll e blues. Nesse sentido, tentamos abarcar canções que tenham aberturas de vozes, que é o diferencial do nosso grupo. Sendo assim, também contemplamos algumas músicas dos Beatles, The Mamas and the Papas, Rolling Stones, The Beach Boys, etc. E quando possível, colocamos nossa assinatura country nelas.
2112. Vamos fazer o seguinte, como cada uma aqui tem uma história musical bem interessante. Que tal vocês se apresentarem?

Mayra: Eu sempre tive bandas de garagem, mas nada sério. Aos 24 anos vim para São Carlos para estudar e comecei a me envolver na cena musical da cidade sem muita pretensão. Um amigo que chamava para uma canja ali e aqui. Terminei o mestrado e de repente me vi totalmente infeliz com o que fazia. Resolvi que era hora de mudar e com isso já tem mais de dois anos que só trabalho com música. Já fiz muito acústico em barzinho e tive outras bandas que não deram certo. Mas o importante foi sempre estar conectada com os gêneros musicais que gosto. Então praticamente tudo que foi feito entre os anos 20 e 80 me agrada muito. Por isso, sou fã de carteirinha de blues, soul, rock n roll e country, e essas são as coisa que eu canto.

Zi: Eu sempre fui fã de música country dos anos 50/60. Em 2016 comecei alguns projetos com essa pegada, com banjo e outros instrumentos que são muito utilizados no gênero. Apesar de eu ter outra profissão (faço doutorado em Ecologia e trabalho com aves) comecei paralalemante a trabalhar com música também. Daí me encontrei com as meninas e estávamos bem sintonizadas em querer montar um grupo que fizesse esse estilo de repertório e também focasse em harmonias vocais.

Carol: Sempre gostei de música, mas minha relação com esse mundo se aprofundou quando comecei a tocar bateria. Aprender esse instrumento, aos 14 anos, foi um divisor de águas na minha vida. Foi nessa idade também que comecei a ouvir Elvis Presley, Beatles, dentre outros artistas dos anos 50 e 60 que me fascinaram. Aos 22 anos, me formei em Música pela Universidade Federal de São Carlos. Trabalhei (e trabalho até hoje) lecionando música para crianças e adolescentes. No âmbito da performance musical, tive algumas bandas e também já fui baterista freelancer, sempre permeando a área do rockabilly, rock n' roll, blues e country. Agora, nas Clementines, o mais legal e desafiador é que, além de fazer a percussão com caixa e washboard, também estou cantando. Isso vem me trazendo um novo aprendizado musical. Uma experiência bem prazerosa, que com certeza vai me fazer evoluir enquanto musicista.
2112. Agora que vocês já se apresentaram, me contem como surgiu a idéia de formarem o Clementines. 

Zi: Eu queria gravar umas coisas e convidei a Mayra para fazer vozes comigo em alguma dessas gravações. Ela, que já tinha tocado antes com a Carol em outros projetos, me deu a ideia de convidá-la também para cantar e tocar nas gravações. Juntamo-nos para nos conhecer e conversar, e vimos que tínhamos muito em comum. Aos poucos fomos nos encontrando, trocando mensagens e testando canções que gostávamos. Vimos que poderíamos montar um projeto massa. Assim surgiu a ideia das Clementines. Mas o nome só veio uns quatro meses depois...rsrs.

2112. O nome do grupo é algum tipo de homenagem?

Zi: O nome veio de um tema tradicional country chamado Clementine (Oh My Darling Clementine). É uma canção super antiga e foi gravada por inúmeros artistas, incluindo lendas como Johnny Cash. Então por gostarmos da referência e achar que soa bem, escolhemos esse nome para a banda. “Clementine” também é uma fruta, uma espécie de híbrido entre uma tangerina salgueiro e uma laranja brava. Achamos esse significado muito legal, pois representa uma pouco do que somos como grupo. Cada uma vem de uma origem musical mais aflorada, que resultou nesse mix de country, blues e rock n roll.
2112. Vocês fazem releituras de grandes clássicos do country, do blues e do rock’n’roll. O que vocês mais levam em conta na hora de escolher as músicas para montarem a set list dos shows? 

Carol: Tentamos sempre escolher músicas em que as três tenham parte vocal. Além disso, tentamos variar entre canções lentas e agitadas, para não ficar um show todo “igual”. Também damos preferência àquelas que tenham uma levada country/ folk, ou que que se encaixe nesse perfil mesmo sendo de outro gênero.

2112. De show para show vocês variam o repertório?

Carol: Na verdade, não variamos tanto, mas sempre tentamos incluir músicas novas de show para show.

2112. Quais músicas vocês não podem deixar de incluir senão a galera reclama? Vocês aceitam sugestões do púbico?

Zi: Bom, tentamos fazer um balanço entre músicas que se encaixam no nosso estilo e que tenham uma dinâmica legal de vozes. Além disso, gostamos de fazer arranjos diferentes de músicas mais conhecidas. Assim podemos nos conectar com o público e também apresentar coisas que eles não conhecem. Normalmente, aceitamos sugestões do público se alguém nos manda pelas redes sociais. Já aconteceu de acatarmos e acabar fazendo nos shows.

Mayra: As que tem ficado no nosso top 5 sempre são Jambalaya (Hank Williams), Bye Bye Love (Everly Brothers), How blue (Reba McEntire), With a Little Help (The Beatles) e “California Dreaming” (The Mamas and the Papas). Esta sempre gera um frisson quando tocamos.

2112. Acredito que um dos grandes desafios de se fazer "releituras" é de imprimir a sua personalidade sem com isso descaracterizar a sua essência original para que ela não soe como uma mera cover, não é?

Carol: Sim, é uma tarefa difícil. Por termos uma limitação instrumental (nosso show é todo feito com violão, ukulele, washboard ou caixa, pandeirola e guitarra), já temos uma assinatura old school nas releituras. Então tentamos sempre investir numa boa harmonia de vozes. Isso naturalmente se torna um diferencial. Um cuidado que temos é de não escolher músicas que tenham uma configuração instrumental muito complexa e diferente da nossa, pois nossas tentativas de versão poderiam descaracterizá-las.
2112. Mas quando a releitura ganha novos contornos musicais ela de uma certa maneira soa como se fosse um composição própria, não é?

Mayra: Caramba, isso é difícil de dizer. Existe uma apropriação meio consequente, pois nunca se faz igual a original. E tem os sentimentos que as músicas geram em nós, pelo ato de tocá-la, ou de ver alguém cantando junto, ou simplesmente por memórias da vida mesmo. Mas sinceramente, isso nunca nos fez sentir como se a música fosse nossa.

2112. Quem faz os arranjos vocais e instrumentais?

Mayra: Carol e Zi se encarregam lindamente dos arranjos vocais. Já os arranjos instrumentais, todas damos sugestões e definimos juntas.

2112. Não seria interessante incluir material autoral em meio às releituras? Vocês tem projetos nessa área? 
Mayra: Sim, achamos importante e já estamos pensando nisso. Escrevemos duas músicas, mas ainda estão apenas no papel. Começamos a trabalhar nelas no ano passado, mas sentimos que precisávamos priorizar o aprendizado de releituras para ter bagagem e incorporar isso a esse projeto autoral. Mas estão guardadinhas esperando o momento certo.

2112. Este ano teremos o lançamento de algum single ou um cd?

Carol: Eita...surpresaaa! Rsrsrss! Brincadeiras à parte, é uma vontade, mas para isso, precisamos de um certo investimento, né? Sendo assim, estamos amadurecendo a ideia. Mas é uma enorme vontade. Esperamos que pelo menos um single role!

2112. Se isso vier a acontecer não esqueçam de incluir a releitura de Honk Tonk Woman. Ficou super bacana!

Carol: Ah, que bom que gostou! Vamos lembrar dessa dica!

2112. Quais os projetos do grupo para este ano?  Vocês pensam em fazer alguma apresentação no exterior? 

Zi: Puxa, seria maravilhoso, mas ainda não temos nenhuma previsão. Esse ano nossa meta é aprender. Estamos juntas a menos de um ano e sentimos que precisamos amadurecer nossas técnicas, nosso repertório, bem como a parte de gestão da banda. Queremos um trabalho maduro e de qualidade, e sentimos que para que isso aconteça, não podemos ter pressa. Queremos ter experiência de estrada, ou seja, tocar o máximo possível, nos mais diferentes lugares e regiões. Esperamos que rolem muitos shows, inclusive fora do estado de São Paulo. Aceitamos convites! Teremos uma pequena pausa de shows de maio a agosto pois a Mayra está grávida do Samuel e vai precisar desse tempo para ser mãe de primeira viagem. Rsrsrs! Mas estamos nos preparando para um segundo semestre muito produtivo!
Mayra: Estamos tentando deixar alguns vídeos e materiais prontos para não sumirmos completamente nesse meu momento “mãe”. E nesse período de resguardo, nada impede que de continuemos nos reunindo para ver músicas novas e ensaiar um pouco. Estamos com algumas ideias criativas e com certeza vai ter bebê no meio! Rsrsrsrs!
2112. ... o microfone é de vocês!

Zi: Estamos muito felizes com esse projeto. O que começou apenas como uma ideia de nos reunir para fazer músicas que gostávamos se transformou num show lindo, o qual temos muita alegria em fazer.

Mayra: De repente nos vimos fechando shows, nos organizando para gerenciar nossas redes sociais e atender as pessoas que passaram a nos seguir fielmente. São elas que nos fazem ter certeza de que estamos no caminho certo.

Carol: Além disso, construímos uma amizade e isso nos fortalece muito como banda. Estamos sempre conversando como é importante estar na mesmo energia para fazer as coisas acontecerem. Estamos trabalhando e nos dedicando muito, e elas estão acontecendo! Ficamos muito felizes por isso!  Esperamos que mais e mais pessoas possam conhecer e gostar do nosso trabalho, pois fazemos com muito amor! Beijos e um abraço apertado a toda a galera do blog 2112! 

Fotos: Arquivo particular do grupo.

 Próxima entrevista: Ciganoblues, dia 25