Conheci Cimi durante um
show no Instagram e desde então a tenho seguido show após show até que fiz contato
para tentar uma entrevista. O resultado desse bate papo você confere nesta
entrevista super bacana...
2112. Desde que a vi cantar fiquei
impressionado como você se entrega ao interpretar suas músicas. O que é cantar
para você?
Cimi. Cantar é uma relação intensa
com todos os sentidos, lido com eles no todo. É como me jogar num vôo livre, me dá um certo nervoso mas ao mesmo tempo é
plenitude. Quanto eu canto, não é um ato consciente, é quase o tempo todo
inconsciente, então eu tenho dificuldades em me assistir. Eu penso “Ai.. meu
Deus! Como fiz aquele movimento ali?" A música é inconsciente, as batidas, o
próprio microfone, tudo isso já tem um ambiente muito belo, os sentidos
aparecem, saem, sem querer. Eu já tentei me preparar, assim como os
americanos fazem… quem sabe um dia, qualquer movimento seja pensado, é tudo
muito visceral, o que sai, às vezes, pra mim, é muito difícil, talvez olhando
eu fale “vou tentar não fazer isso, mas acho que não tem jeito… eu acabo
fazendo… tem certos movimentos que eu falo: ai que vergonha...’” Mas é
maravilhoso, vale à pena, uma viagem interna que vai para o público, é muito
legal. Ontem eu estava falando sobre isso com um novo integrante da minha
banda, que é um DJ, e a gente conversava como é importante o momento do LIVE, é
um momento de muita autonomia do artista e isso é maravilhoso, eu aproveito
muito, eu levo muito a sério, é como se fosse um show, mesmo que eu esteja
fazendo pra duas pessoas, uma, ou pra ninguém… às vezes no meu LIVE não tem
ninguém assistindo, mas pode ser que alguém entre, então, eu me comporto na
mesma intensidade, senão maior, a gente não sabe ao certo se tem alguém
assistindo, então às vezes parece que estou cantando sozinha mas eu me jogo
nessa oportunidade, eu me jogo na oportunidade de tocar pra quem vier, de
qualquer lugar do mundo, isso é muito libertador. O artista tem que aproveitar
bastante do LIVE enquanto temos ele, não temos nenhum domínio, é muito precioso
pois coloca a nossa música em qualquer lugar do mundo e isso é maravilhoso! É
sempre uma chance de estar perto e conquistar mais alguém, eu adoraria que alguém
me desse atenção, que reconhecesse o valor que eu dou a essa troca, eu interajo
mesmo e gosto muito.
2112. Suas composições soam bem pessoais,
intimistas... O que mais te inspira na hora de compor?
Cimi. É claro que acaba sendo
pessoal, pois mesmo que seja comigo, o que me inspira é o meu olhar do que vai
estar ali. Eu tenho parceiros, eu gosto de parceiros de composição, mas
geralmente eu escrevo muita coisa daquilo que eu vejo, e se eu olho para aquilo
é porque tem a ver comigo, a gente não ver aquilo que não nos interessa, algo
já seletivo que tem a ver com alguma experiência minha, então já fiz música bem
pessoal e já fiz música sobre alguém através do meu olhar. Teve uma música que
era específica para alguém de uma situação que eu vi e escrevi, qualquer
semelhança é mera coincidência ... nem tanto assim…, porque eu nunca vou expor
as pessoas que estão envolvidas nas minhas inspirações, mas de novo, eu não
teria visto se não tivesse parte de mim nessas situações que eu descrevo, já
fiz música muito pessoal também, por exemplo “dá medo”, que é sobre enfrentar a
música, não é tão simples quanto parece, quando a gente ama uma coisa forte,
desse jeito, fortemente, do jeito que eu amo a música, desde de muito pequena.
Eu sabia que ela, a música, tinha algo pra mim, então daí o medo de enfrentar,
por isso escrevi “dá medo”, que é sobre o preço da paz, é uma experiência de
verdade, que me deu muito medo de fazer, de fazer o disco. Escrever as músicas
como um todo, não sei para as outras pessoas, mas para mim, às vezes, era tão
tenso que eu chorava, às vezes chorava de alegria e outras vezes de tristeza,
tinha muita emoção à flor da pele, é muito louco você escrever e cantar o que
escreve, ver aquilo se transformar em música, é muito bom.
2112. Quais são suas influências?
Cimi. Não sou muito presa a
determinados tipos de música, meu pai gostava de seresta, de Pavarotti, de
música clássica, tinha sempre o mesmo repertório, ele escutava muita coisa, mas
sempre o clássico, dramático e festa, ele me levava para assistir óperas, eu
não entendia muito bem naquela época, mas ele me dizia que eu entenderia algum
dia... é verdade. Minha mãe gostava de Roberto Carlos, do John Lennon, dos
Beatles, da Rita Lee, então essas eram as minhas influências. Eu gostava muito
de Doo-wop e depois do blues, da soul music, aquelas músicas do coração, que
vêm lá não sei de onde, aquelas que você se entrega, eu vi muito isso no soul
music americano, Aretha Franklin, aqui a Gal Costa, Rita Lee, mas Aretha
Franklin foi divisor de águas pra mim, antes e depois dela. Meu tio era
baterista e escutava muito jazz, soul music, e isso tudo bateu no meu coração e
eu conheci a Aretha Franklin e foi uma paixão, eu mergulhei nessa parte todinha
da música americana afrodescendente, da soul music americana, passei uma fase
que era só isso, George Michael, Sade, mas hoje, eu gosto muito da FKA Twigs,
da Céu, agora gosto muito Rincon Sapiência, adoro esse cara, ele é muito
inteligente, do hip hop, ele é o cara do momento.
2112. O cenário atual tem mostrado mais e
mais mulheres no comando de bandas, mais compositoras e instrumentistas. O
mundo está mais democrático ou ainda tem muitas barreiras a serem quebradas?
Cimi. Em relação a ser mulher e
comandar sendo mulher, tem uma diferença ser mulher, dá pra perceber, mas por
outro lado é um desafio legal de ser encarado, de ser enfrentado, o artista é
um grão de areia, não está fácil pra ninguém, eu acredito, e comandar pra mim
sempre foi da forma mais doce possível, não é comandar, mas conviver e
convidar, mais do que impor, eu gosto muito do meu ambiente de trabalho, pra
mim é muito importante quem está ao meu lado, eu tenho uma relação muito forte
com as pessoas que estão perto de mim, eu faço questão de conhecê-las bem, de
respeitar os meus músicos, os meus parceiros, meu amigos, quem trabalha comigo,
respeitar e jogar pra cima, claro que às vezes não é fácil, eu sou um pouco
ciumenta com meus músicos e com meus parceiros, eu converso muito sobre isso
com eles, eu costumo ser muito clara com as minhas coisas é bom. Eu não tenho
medo de me expor, eu acho que é muito bom falar das dificuldades, das
qualidades, dos amores, dos medos, acho muito legal esse desafio de ser mulher
no meio de um universo tão masculino, é um desafio que é bom, cada conquista de
respeito, de admiração, dos meus colegas, é uma vitória e tanto. Eu sou muito
dramática, então eu sempre escuto alguém que me fala “Andrea, menos drama,
vamos lá”...
2112. Você é de ouvir rádio, ler artigos e
revistas para acompanhar o que está acontecendo no cenário?
Cimi. Estou sempre ouvindo muita
música, eu gosto mais de conversar e ouvir as pessoas, eu leio rapidamente
algumas coisas, não leio artigos quando estou compondo, eu prefiro não ver, eu
prefiro sentir o que está aí, eu ativo conscientemente meus sensores criativos,
então eu me fecho, não quero ouvir ninguém cantando, principalmente mulheres,
pois quero ter a liberdade de se, por acaso, vier algo parecido, eu ter certeza
que foi um inconsciente coletivo acontecendo, então tem épocas que eu me isolo e
tem épocas que eu me conecto, que eu escuto, que eu leio, mas eu adoro uma
conversa, isso eu não dispenso mesmo, e durante conversa eu vou olhando no
google, olho uma revista, me amarro, eu sou muito curiosa, então estou sempre
ligada com meus radares, eu gosto de estar ligada.
2112. Sem querer invadir a sua
privacidade... mas como você faz para administrar sua carreira de cantora que
inclui shows, gravações, viagens... e ainda ser mãe?
Cimi. Eu sou casada e tenho dois
filhos, eu vivi unicamente e exclusivamente para tudo isso, embora sempre
paralelamente, de uma forma secundária, sempre com a música do meu lado, então
eu me joguei recentemente depois de ter tido meu segundo filho, eu realmente
mergulhei com tudo na música, às vezes eu sinto culpa de não dar tanta atenção
para o meu menor, mas ele está em todos os meus shows, ele fica na minha
frente, na primeira fila, enquanto meu adolescente fica lá trás, mas ele é o
mais grudado comigo, eu amamentei ele durante muito tempo, não tive ajuda de
ninguém, então era eu, meu marido Steve e ele, meu primogênito, o Nicolas, me
dediquei muito a ele, e o Antônio, que é o meu segundo, me dividiu com a
música, às vezes olho pra ele e pergunto: está tudo bem, filho, mamãe está aqui
fazendo o que ela ama pra gente ficar feliz! Isso fica muito claro no meu show,
ele entende, eu acho, mas não é fácil não, não é fácil mesmo, é uma sensação
que nem sempre é tão leve, mas acredito que eles querem uma mãe guerreira, eu
me sentiria inspirada por uma mãe assim, minha mãe lutou pela gente, ela é uma
guerreira que lutou pela gente, ela nasceu pra cuidar, ela é feliz assim, e eu
estou correndo atrás dos meus, eu acho que não escolhi a música, muitas vezes
não quis, pois sempre gostei muito de família, é um conflito, mas eu vejo que eles
ficam muito felizes por mim, eu vejo isso nos meus shows, o meu pequeno, que é
quem eu mais me preocupo, pela falta de tempo com ele, quando eu vejo ele no
meu show, o olho dele brilhando na primeira fila, sempre, eu vejo que está tudo
bem, ele fica muito feliz por mim, os três ficam muito felizes por mim, sou
cercada de meninos, meu marido Steve, meu filho mais velho Nicolas e o menor,
Antônio. Todo mundo sabe que é um sacrifício, o tempo é sacrifício mas é bom
ver o outro lutando por um sonho, eu quero isso para os meus filhos, para o meu
marido, para os meus pais, para os meus irmãos, para todos que eu amo, meus
cunhados, meus sobrinhos, meus amigos, que todos consigam chegar em boa parte
dos seus sonhos, isso me faz feliz.
2112. O underground hoje concentra o que
há de mais interessante na música enquanto o mainstream está cada vez mais
perdido com suas fórmulas surradas. O que você tem escutado de interessante?
Cimi. O meu underground virou
mainstream, que é Rincon, que era um hip hop de underground até pouco tempo, e
ele conseguiu, e eu estou muito orgulhosa dele, eu acho ele um poeta, um cara
muito sensível, muito gente boa, me representa dentro do hip hop, ele é
novidade, ele é muito interessante, no visual também, veste de uma forma ousada
e de muito bom gosto, sem forçar. Mas eu escuto absolutamente de tudo e dou meu
carinho para as músicas do mainstream, se muita gente gosta, é bom que a gente
preste atenção, entender porque gostam e por que não entender disso também? Eu
não tenho um senso muito crítico em relação ao mainstream, pois acho que é bom
você aproveitar essa forma, ainda que eu seja underground, eu me considero um
pouco underground em alguns aspectos mas outros não, pois o meu som tem algo de
underground, também acho que tenho um outro lado muito simples e romântico, e
ele aparece, e eu não me importo não, eu não importo de ouvir o Drake, ouvir o
que tem alí. Escuto tudo sem preconceito, até coisas que eu não gosto eu também
escuto, que nem um filme ruim, você vai até o final para ver se melhora, música
também, às vezes eu fico ali pra ver se melhora, quem sabe, melhora...
2112. Fale um pouco sobre as gravações do
seu primeiro trabalho!
Cimi. A gravação do CD foi surreal,
é igual uma gravidez, você não acredita, mesmo estando ali com um bebê no colo,
você não acredita que aquilo é realmente seu, levou um tempo pra cair a ficha,
mas foi tão celebrado. Eu fiz questão de criar um clima na gravação, então eu
alugava van, eu mesma fazia as comidas, tinha todo um ritual de celebração em
todos os momentos da gravação, se tivesse sido filmado teria sido muito
divertido, eu levava sempre um prosecco para estourar na van, era um ritual de
celebração, foi mágico, foi muito divertido, a gente gravava na Barra da
Tijuca, a gente levava umas comidas fáceis de montar, eu gostava de montar, eu
montava uma mesa, eu também gosto muito de cozinhar, de clima, de festa, adoro
toda essa parte de entreter alguém, sempre gostei muito. Com meus músicos e
equipe tem sempre um momento que a gente para, e conversa, e come, e bebe
alguma coisa, interage e, esquece um pouco da música, e foi sempre
celebradíssimo, fiz o melhor que eu pude, eu fui muito feliz em minhas
gravações. Foi apelidado de GIG da CIMI, a van me pegava em casa e
pegava todo mundo que participava da gravação e depois deixava todo mundo em
casa, e acabava tarde e a gente vinha na van tomando um prosecco, foi muito
divertido.
2112. Os arranjos foram feitos no próprio
estúdio?
Cimi. Os arranjos foram basicamente
já organizados e preconcebidos no home studio do meu produtor e depois a gente
foi para alguns estúdios maravilhosos e às vezes mudava tudo por lá, outra
vezes criamos direto no estúdio, mas já tínhamos uma linha a ser seguida, mas
coisas mudavam da água pro vinho dentro do estúdio de gravação. “Cavalo” e “Vou
indo”, essas duas músicas, em um determinado momento, eu chorei, uma porque
fala de um casamento, de uma dança de casamento, e eu vi essa dança num vídeo
no youtube, quando eu descrevi essa dança eu pensei que aquele casamento não
daria certo, e era um mega casamento, eu descrevi a dança do casal, eu descrevi
da minha maneira, do jeito que eu achava que deveria ser, aí eu me emocionei, a
música fala de uma ligação muito forte, o casamento estava cheio de gente,
muita pompa e tudo o mais, e na verdade, os dois queriam ficar mais entre eles,
então foi um momento de muita emoção, eu chorei... eu também chorei em “Vou
indo”, é uma música sobre relacionamento, é triste você ver certos
desencontros, mas as duas emoções foram de alegria, as duas emoções falam de
sentimento e plenitude, que é ser feliz e o amor. Sobre ser feliz, independente
do outro querer ou não, você segue a sua vida, assim que tem que ser.
2112. Entre as músicas gravadas qual mais
te emocionou? Algum motivo em especial?
Cimi. Momento difícil da gravação
foi interpretar. E como eu tava com um produtor dirigindo a voz, é complicado,
porque é a sua voz através do olhar do outro, então nem sempre eu consegui
fazer do jeito que eu queria, tudo era muito novo, eu nunca tinha feito um
disco autoral, mas a idéia inicial era fazer um EP, que seria lançado online,
mas ele acabou virando um disco físico, ele virou um disco autoral durante o
processo, então foi tanta coisa ao mesmo tempo pra mim, e eu cheguei crua pra
gravar, eu não conhecia a interpretação da minha música, só com um tempo a
gente conhece mais, eu não conhecia nem a forma de como eu gostaria de cantar a
música, então eu deixei isso muito na mão de uma direção, ainda mais cantando
na frente de muita gente, muitas pessoas mexendo em tudo, e sua voz fica muito
ampliada, não é fácil, ainda mais eu, que sou muito crítica, marquei todas as
gravações para madrugadas, minhas sessões eram entre 20h e 3h da manhã, as
minhas próximas gravações serão em outro horário, com certeza, hoje eu acho que
já sei bem como eu gosto de cantar, eu já tenho uma identidade bem mais
encaminhada do que eu tinha na época, mas era assim que tinha que ser mesmo.
2112. Qual foi a primeira sensação ao
segurar o cd pronto nas mãos?
Cimi. Eu tenho foto do momento que
segurei o meu CD, quando eu vi, foi uma loucura, eu não acreditei, eu sou muito
feliz com a capa dele, com tudo que escolhi, eu acho que meu CD foi tão bem
feito, em todos os sentidos, desde da gravação, dei o máximo que eu podia,
com as pessoas que eu escolhi, que acho que nem escolhi, era pra ser, é tudo
muito mágico, destino, quando você lida com essas coisas viscerais, nada é por
acaso, o que eu fiz nesse CD não mudaria nada, até o jeito que eu canto, era o
momento, era como deveria ser, e segurar esse quadradinho na mão foi
inexplicável, foi surreal, uma dia coloquei um monte na minha cama, dormi com o
meu sonho, fiz até um post... foi muito maneiro! Valeu muito a pena.
2112. O que você é louca para cantar mas
em respeito a gravação original não arriscaria uma interpretação?
Cimi. Não interpretaria a Mercedes
Benz da Janis Joplin, já até fiz, mas me manquei, pois já fiz muita praça
de alimentação, de shopping, então ali vale tudo, eu adorei essa fase, eu tive
a minha fase de voz e violão, e também não tocaria na Amy Winehouse, só no
karaoke aqui de casa depois de uns drinks...
2112. Qual o artista/banda que mais te
emociona quando canta? Porque?
Cimi. Eu tenho uma emoção enorme com
a Aretha Franklin cantando, com a Cássia Eller, Tim Maia, Adriana Calcanhoto,
essas pessoas me faziam chorar na época que morei fora do Brasil, de saudade do
Brasil. Tom Jobim é muito marcante, todos me faziam chorar de saudade, esses
artistas me tocam. Adriana Calcanhoto, que eu nem acompanho tanto assim a
carreira dela, me emociona quando escuto, eu gosto da música triste, tem uma
melancolia na Adriana que eu adoro e me sensibiliza eu evitava escutar. Tim
Maia, All Green, me fazem chorar. A Marisa Monte também, como não falar dela,
toca muito o meu coração.
2112. Nos shows vocês incluem releituras
de clássicos ou o material é todo autoral?
Cimi. Aretha Franklin interpreta
muita coisa dos outros, então dá pra fingir que não foi nela que você se
baseou...quando a pessoa não é autora, dá pra gente dar uma “roubadinha”,
quando é algo mais simples, é legal você dar outra cara na música, eu gosto
muito de pegar música masculina e dar um “jeitinho”, eu tenho no meu repertório
o Celso Fonseca, “Polaroids”, eu tenho a Rita Lee, que eu faço um mashup do
Bill Withers com “Doce Vampiro”, já fiz Michael Jackson, nos shows de verão, eu
já fiz Belém do Pará, com a Rhyanna, Elis Regina acho bem perigosa de
interpretar, qualquer coisa muito marcante, embora quem fizer bem feito, que
bom! Parabéns!
2112. O que mais te emociona e o que mais
te incomoda durante os shows?
Cimi. Muito raramente fico
incomodada no palco, não deixo isso acontecer, pois quebra o clima, as pessoas
que estão ao meu redor são pessoas muito bem escolhidas, que me escolheram
também, então é sempre gostoso está com eles, mas já aconteceu de eu errar e me
incomodar com isso, ou algum arranjo que não deu certo, de eu não me ouvir bem,
mas o público não me incomoda, meus amados, meus familiares, meus amigos, estão
felizes alí, é recíproco. Os bastidores talvez me incomodam mais, se algo não
dá certo, mas no palco você precisa ir para outro lado.
2112. Agradeço muitíssimo por você me conceder esta entrevista e dizer que o microfone é seu...
Cimi. Muito obrigada, Carlos, uma
honra participar dessa entrevista. Adorei as suas perguntas. Obrigada pelo
suporte, o artista precisa ser apoiado, muito importante na cena independente,
todo o apoio é muito bem-vindo, as perguntas foram muito interessantes, foi um
prazer. Muito obrigada!
Cimi - Vocais
Marcos Kinder - Bateria
Ricardo Rito - Teclados e Baixo Synth
Nino Leal - DJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário