O blog 2112 foi formado com intenção de divulgar as bandas clássicas de rock, prog, hard, jazz, punk, pop, heavy, reggae, eletrônico, country, folk, funk, blues, alternativo, ou seja o rock verdadeiro que embalou e ainda embala toda uma geração de aficcionados. Vários sons... uma só tribo!



quinta-feira, 4 de julho de 2024

Entrevista Marquinho de Jesus

2112. Você começou a sua carreira nos anos 80 ou você já tocava e compunha antes da explosão do BRock? 

Marquinho. Olá amigos do Blog 2112, nasci em 1965 em Limeira estado de São Paulo e o sonho de todo garoto daquela época era ser jogador de futebol ou musico e ai a música entrou de uma forma meio esquisita na minha vida, eu lia muitos livros principalmente de história e geografia e aos 12 anos na escola na qual nunca fui bem por causa de muitos questionamentos que fazia e ai ficava sempre de recuperação e nesse ano o trabalho para ser entregue para passar de ano era fazer uma poesia e ai despertou algo em mim um dom que desconhecia, tanto que quando entreguei o trabalho fui questionado pela professora e a diretora da escola da onde eu tinha copiado aquela escrita. Comecei a fazer letras e por consequências a fazer melodias que vinham automaticamente no dia a dia.

2112. O que mais te marcou naquele período e quais bandas você curtia mais e que foi influência direta no seu estilo de compor e tocar?

Marquinho. Minha família muito grande meu Pai e Mãe tiveram nove filhos e apesar que não tinha nenhum musico todos adoravam música e ouviam de tudo de Tonico e Tinoco, Roberto Carlos, Evaldo Braga, Reginaldo Rossi, Noite Ilustrada, Elvis kkkk era uma salada musical. Mas o rock entrou na minha quando o Hamilton um amigo no qual o Pai ia sempre para os Estados Unidos trouxe vários Lps e a hora que escutei Slade e Alice Cooper tudo mudou e percebi ali que aquele som era o que eu queria fazer para expressar o meu modo de pensar.

2112. ... de repente começou a pipocar bandas de todos os cantos do país, gravando discos, músicas se tornando verdadeiros hinos cantados em uníssuo nos shows sempre lotados etc. Como você avalia aquele momento?

Marquinho. Comecei a tocar com um amigo Guilherme Cintra na qual começamos a fazer várias composições juntos num estilo meio Blues e um rock contestador e ai depois vieram as bandas nas quais *Mobi Dick* de Americana SP, *Girassóis da Rússia* Cordeirópolis SP, *Zona Zero* Limeira SP e *Cambio Negro* Limeira SP. Foi um movimento em que tudo era propicio para os roqueiros uma verdadeira época de ouro onde mesmo com equipamentos ultrapassados o som foi levado de uma forma super gratificante.

2112. Outro fator a ser mencionado foi a quantidade de bares, revistas, zines, festivais, programas de rádios e tv etc que surgiu na época e que hoje inexiste, não é?

Marquinho. Sim, tudo era favorável mesmo com gravações em fita K7 as rádios eram doidas para sons novos. O espaço para shows eram tantos que a agenda sempre estavam cheias, outro detalhe o movimento não era só pra quem tocava tinha o pessoal que organizava fanzines, festivais e encontros em casas.

2112. A internet que parecia ser a “tábua da salvação” mas está sobrecarregada deixando muita coisa boa passar despercebida. Entendo que dificuldades sempre existiram e nunca deixarão de existir... mas como sobreviver em meio a tantas novidades por segundo? 

Marquinho. Acredito que a boa música sobrevivi em qualquer fase o que acontece é que vivemos em um país super musical muito rico em cultura, onde temos vários estilos e tendências e o rock com certeza tem sempre que procurar se adequar com a evolução hoje de divulgação no mundo digital.

2112. Que bandas você participou antes de partir para a carreira solo? Existe algum material gravado desse período?

Marquinho. *Mobi Dick* de Americana SP *Girassóis da Rússia* Cordeirópolis SP Gravação de fita cassete, *Zona Zero* Limeira SP Gravação de fita cassete e *Cambio Negro* Limeira SP Gravação Long Play intitulado *Bicho e na carreira solo Marquinho Jesus e amigos CD, Nasci para Winner CD música para o time de basquete aqui da cidade, Internacional 100 anos CD música em homenagem para o time de futebol aqui de da cidade, e agora também nas plataformas digitais.

2112. O interessante hoje é poder gravar um álbum no quarto de casa sem a pressão das gravadoras. Isso ajudou bastante, não é?

Marquinho. Ficou mais fácil mas também a qualidade das músicas caíram bastante, as vezes quantidade não é qualidade e infelizmente o fato de não termos mais gravadora acredito principalmente que o rock acabou sendo prejudicado no quesito de distribuição e divulgação, antes o musico tinha a necessidade apenas de criar hoje além de tudo tem quer fazer tudo.

2112. Que motivos te levou a partir para a carreira solo?

Marquinho. Depois de um certo tempo na estrada a maioria do artistas que compõe suas composições preferem de uma maneira ou outra caminhar sozinho, no meu caso quando fiz o meu primeiro show em carreira solo tive mais liberdade pra escolher os músicos, o set list e o roteiro dos shows.

2112. Noto que muitos músicos quando parte para a carreira solo ficam presos a sonoridade de suas ex--bandas. Como você está trabalhando isso na sua cabeça?

Marquinho. No meu caso como compositor foi mais fácil transitar a mudança de banda para o solo porque sempre procurei em compor músicas novas e nunca me amarrei em ter medo de criar e buscar novas sonoridades.

2112. Sei que uma vez fã de um determinado tipo de música você sempre a terá como referência. O Led Zeppelin por exemplo soube fazer bem o uso de suas influências sem ficar preso a nenhuma elas. O que você tem em mente para solidificar a sua carreira solo?

Marquinho. Acredito que não podemos perder a essência do rock mas as pessoas que curtem o nosso som esperam sempre algo que o surpreenda algo diferente, você seguir sempre a mesma formula as vezes isso fica muito repetitivo.

2112. As novas músicas que está compondo são todos suas ou você recorreu a parcerias?

Marquinho. As parcerias são importante até na questão do novo, não podemos deixar de ouvir e trabalhar com artistas que estão começando esse é combustível que de repente mostra as novas vertentes.

2112. Marquinho, Sobre Cola no Rock e Paranóias Noturnas foram incluídas na trilha sonora do filme “Amanhã você vai embora”. Como surgiu essa oportunidade? Essas músicas foram compostas especialmente para o projeto?

Marquinho. O último jingle que gravei foi Baile de Máscaras que narra sobre a pandemia do covid e na introdução da músicas precisava por algumas narrações de notícias tipo de tele jornal e ai apareceu o Ge Filho que estava produzindo um filme que falava sobre como era os famosos sanatórios com os seus tratamentos de choque e remédios e mais remédios e Ge Filho me falou por acaso você não tem música que falam sobre isso? Foi engraçado porque na hora lembrei de Cola no Rock e Paranoias Noturnas que simplesmente se encaixaram perfeitamente para a trilha sonora do filme. Uma produção totalmente independente que participou de vários festivais pelo mundo inclusive ganhando vários prêmios. Não posso deixar de comentar que uma das minhas maiores emoções na vida artística foi ver o filme na telona do cinema e sentir, ver e ouvir a química que tem essa mágica eterna da película. Segue o Link do Filme: https://youtu.be/lEsVX0nty7Q?si=xw-HZHyariviH7Eu

2112. Baile de Máscaras é o seu mais novo single. Como está a sua aceitação nas plataformas digitais?

Marquinho. Como tudo é novo em termos de digitais ainda estou apreendendo a divulgar as músicas nas plataformas, Mas o bom de tudo é que ela chega em várias pessoas do mundo todo, recebi comentários do Canadá, Rússia, Paquistão, Índia, Colômbia, Chile, Argentina e isso abre novos horizontes.

2112. Há previsão de lançamento de um novo single para os próximos meses ou você pensa em gravar um álbum inteiro?

Marquinho. Estou gravando meu novo jingle intitulado *Love, Love* uma canção no estilo mais rock inglês que fala sobre o amor na sua mais nobre essência onde cria um mundo totalmente paralelo. Diferente de todos os projetos esse devo fazer uma divulgação com um investimento bem maior nas mídias sociais.

2112. Qual o seu telefone/e-mail para contratar seus shows?

Marquinho. Com o novo single vou produzir um novo espetáculo para sobre o amor que hoje em dia está faltando tanto para os seres humanos, carrego comigo uma frase que resume bem isso: ONDE O AMOR NÃO CHEGA TUDO SE ACABA ! Telefone 19-98148-3561

2112. Obrigado pela entrevista... o microfone é seu!

Marquinho. Quero agradecer demais ao trabalho de heróis que ainda como vocês divulgam a arte da música e dizer muito obrigado pelo carinho e amizade, estou sempre a disposição, um super beijo no coração de todos.

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Entrevista Hálito de Funcho (Renato Mantovani & Jorge Gerhardt)

2112. Vamos começar explicando o significado do nome da banda "Hálito de Funcho". Tem alguma coisa a ver com a planta aromática ou é algum tipo de gíria?

Jorge. Não, o nome foi escolhido dentre outras sugestões por se tratar de um nome agradável de ver e ouvir.

2112. A banda foi pioneira no surgimento da música instrumental em Porto Alegre. Você poderia falar sobre o surgimento da banda e como era o cenário da época?

Jorge. A banda foi pioneira na época (1977) como grupo inteiramente dedicado à música instrumental. Naquela fase, aqui no RS, só existia música vocal.

Renato. Na Porto Alegre de antes do Hálito, havia jovens artistas solo, como Nelson Coelho de Castro, Geraldo Flach, Bebeto Alves, Leonardo Ribeiro e outros que não lembro agora, mas grupos mesmo, talvez só o Bixo da Seda se destacasse. Daí surgiram dois grupos importantes: os Almôndegas, com o Kleiton e o Kledir, que se lançaram depois, e a Cebola Iluminada, com meu irmão e o guitarrista Zé Flávio, que tocou no grande sucesso dos Almôndegas, “Vento Negro”, do Fogaça. Mas não eram bandas instrumentais. Então de certa forma o Hálito foi pioneiro mesmo. Logo depois do Hálito surgir, veio o Raiz de Pedra, grupo também com uma proposta puramente instrumental, uma bela banda, que chegou a se mudar para a Europa, com relativo sucesso.

2112. Que bandas ou músicos foram influências vitais na formação do som da banda?

Renato. Acho que o Jorge pode responder melhor.

Jorge. Eu formei a banda com composições minhas que eram totalmente fora do padrão. Tais composições sustentaram o grupo e caracterizaram seu estilo. Eram músicas que misturavam formas, compassos, tonalidades e deixavam as pessoas meio sem saber o que era aquilo. 

Renato. Lá em casa éramos beatlesmaníacos. Eu escuto Beatles desde os 4 anos de idade, mais ou menos. Muita música clássica, Hendrix, Santana, o jazz-rock dos 70, Dorival Caymmi, Gismonti, Hermeto, aquelas coisas fortes da época.

2112. O Hálito de Funcho só ficou conhecido do público a partir de 1977 com o show Som de Garagem. Mas o que vocês fizeram entre o ano de formação da banda até 1976? 

Renato. Nesta época eu tinha 16 anos, e só escutava os caras tocarem na casa dos meus pais, que era o local de ensaio, então não posso falar muito.

Jorge. O grupo estreou em 1977 e daí em diante estourou na cidade. Tocamos em todos os lugares possíveis e a mídia se encarregava de nos promover e elogiar por ser algo de qualidade elevada e muito diferente de tudo o que já havia aparecido em Porto Alegre.

2112. A set list do show era composta apenas de standards ou continha material próprio também?

Jorge. O repertório era totalmente composto por mim e o grupo funcionava como um laboratório para elaborar arranjos dos mais diversos tipos.

2112. E qual foi a reação do público?

Jorge. A reação do público foi ótima. Uma mistura de espanto e admiração pois nunca tinham visto algo parecido. Nos tornamos celebridades na época, sendo muito respeitados. Recebíamos convites de todos os lados. Era uma badalação enorme, a mídia dava páginas para nós e éramos convidados para entrevistas em rádios, TV, etc.

Renato. Acho que era uma música para poucos ouvidos, então nos primeiros shows, nunca nada de casa cheia. O espetáculo de maior sucesso digamos, com filas na rua, e ingressos esgotados, foi um espetáculo montado dentro de um planetário de Porto Alegre, com projeções de estrelas e planetas, que se chamou “Céu Interior”. Foi um show muito comentado. Mas a crítica sempre foi mais favorável do que desfavorável. Apenas o país mas também o mercado externo.

2112. O Brasil tem um histórico de grandes bandas instrumentais que conquistaram não apenas o país mas também o mercado externo. Vocês chegaram a fazer shows no exterior?

Jorge. Não, nosso palco foi Porto Alegre e algumas cidades do interior do RS, até que em 1981 fomos escolhidos pelo Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, pelo então diretor Marlos Nobre como uma das dez melhores bandas do Brasil apresentando shows na Sala Sidney Miller da FUNARTE. Lá também tocaram   grupos como Grupo Um, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Duo Assad dentre outros. Para nós foi extremamente gratificante. Após essa fase o grupo se dissolveu, indo cada integrante para um lugar do país, RJ, SP, PA etc.

Renato. Mas o Jorge, com um quarteto (Edinho Espindola, bateria; Adão Pinheiro, piano e Luís Fernando Rocha, trompete) tocou em um festival de Jazz no Caribe, em Porto Príncipe.

2112. O que levou vocês optarem pela música instrumental levando em conta a difícil penetração do estilo musical nas rádios e veículos de comunicação. Qual a sua opinião a respeito disso?

Renato. Acho que era buscar o máximo de expressão dos instrumentos mesmo. Sem ter a voz para distrair, tipo.

Jorge. Na época não pensávamos nisso, nossa idéia era fazer música e nada mais. Chegamos a tocar por iniciativa do Instituto Goethe aqui de Porto Alegre com o grupo alemão Manfred Schoof Quintet em um show onde os dois grupos tocavam juntos, dois pianos, duas baterias, dois baixos.um elétrico e outro acústico, percussão e sopros, clarone, sax soprano, sax alto e um instrumento que inventei violítara.

2112. ... mas apesar das dificuldades existe um público fiel que sempre marca presença nos shows e adquire os álbuns. Isso é muito gratificante, não?

Jorge. Exato, como falei antes tínhamos um público fiel e éramos famosos na época. Até hoje aparecem alguns fãs daquele tempo.

Renato. Sim, mas é uma minoria.

2112. E como vocês definiriam o som da banda?

Jorge. Bastante difícil de definir, como falei, era todo em cima de minhas composições que não tinham estilo definido; misturava clássico, música modal, atonal, poli rítmica bastante arranjadas e complexas. Não eram composições comuns. Muitas delas consegui resgatar de antigas fitas de rolo, de cassetes e estão postadas no meu Canal do YouTube Jorge Gerhardt Música Instrumental.

Renato. A música do Hálito sempre foi complexa, bastante trabalhada e exigia bastante ensaio. Na época em que eu toquei no grupo, acho que o resultado poderia ter sido bem melhor com mais ensaios. Outra coisa era que as temporadas dos shows eram meio curtas, não dando tempo para entrosar mais os músicos e chegar a um resultado mais vibrante e contagiante para a audiência. Falo por mim, pela minha experiência na banda, mas era difícil a gente conseguir se soltar mais, e tocar mais fluentemente, improvisando mais. Porque as músicas tinham partes bem estruturadas, mas tinham outras partes que permitiriam esta liberdade. Só que não era muito frequente que estivessem tão assimiladas a ponto de todos voarem em perfeito entrosamento.

2112. Vocês tiveram grandes músicos na banda. Porque o grupo nunca conseguiu manter uma formação estável? 

Renato. Acho que isto é da vida, um pouco, e não ocorriam grandes retornos, tanto do ponto de vista financeiro quanto do ponto de vista de realização profissional, que pudessem solidificar uma formação, terminando alguns músicos tendo de optar por trabalhos mais rentáveis ou gratificantes, sei lá.

2112. Foi por causa dessas constantes mudanças de integrantes que a Hálito de Funcho durou tão pouco? Vocês chegaram a gravar algum álbum?

Jorge. Estreamos em 1977 em Porto Alegre e finalizamos em 1981 no Rio de Janeiro. Mas a nossa atividade era tão intensa que parecia muito, visto que possuo em meu poder dezenas de pastas com recortes de jornais da época. Guardei tudo, para haver no futuro um registro do que aconteceu e nossa participação bastante grande na vida musical da cidade. Nós estávamos em todas, então parecia um tempo enorme de duração pois até hoje somos lembrados.

Renato. Alguma coisa se gravou em estúdio e mais tarde, o Jorge colocou algumas destas gravações em um CD. Posteriormente juntou mais material e criou um segundo CD, mas na minha opinião, estes dois CDs não representam o melhor do Hálito. Era bastante limitados os recursos técnicos acessíveis para a banda na época, para gravar discos e/ou registrar shows ao vivo. O melhor registro teria sido gravar um espetáculo ao vivo no fim de uma temporada, já com o repertório mastigadinho.

2112. Vocês nunca pensaram na possibilidade de uma volta da banda aos palcos?

Renato. Foi pensado sim, mas acho que ficou somente na idéia.

Jorge. Hoje em dia seria impossível refazer a banda porque os tempos mudaram tanto e não haveria um grau de participação e dedicação quase que integral a um projeto ideal. Eram outros tempos, outra idade e depois todos tomaram um caminho prático, visando sua sobrevivência econômica.

 2112. ... mas vocês ainda mantém contato uns com ou outros?

Renato. Alguns integrantes se distanciaram bastante, alguns já morreram, como foi o caso do Glauco Sagebin e do Renato Leite que tocou flauta bem no início. O Jorge ficou um bom tempo em contato com o Gilberto Lima, irmão do Nenê do Hermeto, tocando com o Jazz 6, com o Luís Fernando Veríssimo. Meu irmão tocou há alguns anos atrás com Jorge, executando obras do compositor Araújo Vianna.

2112. Todos os músicos que passaram pela banda continuam na labuta como músicos ou atuam em outras áreas?

Jorge. A maioria não, seguiram profissões diversas. No meu caso sempre me mantive na música, dentro dela de alguma forma criando outros conjuntos, com composições e arranjos próprios.

Renato. Meu irmão e eu somos médicos, mas acho que todos os outros vivem exclusivamente da música.

2112. Obrigado pela entrevista... o microfone é seu!

Jorge. Agradeço muito a intenção de relembrar nosso trabalho e registrar o que fizemos. Cabe saber que lancei um CD com composições que foram extraídas de gravações antigas. Depois em 2000 reunimos novos músicos para ver como seria a reação das pessoas a respeito de um novo Hálito de Funcho. Foi bastante engraçado pois se na época as pessoas já não sabiam o que era aquilo agora em 2000 (24 anos atrás) o público perguntava no teatro: O que é isso? Como é o nome deste tipo de música? Um dos músicos respondia: diz que é rock progressivo misturado com música contemporânea modal atonal escrita só com sustenidos.... kkkkk Mais uma vez obrigado.

Renato. Muito obrigado pelo interesse e pelo espaço. Fico ao dispor e grande abraço.

 
Obs.: Todas as fotos pertencem ao arquivo pessoal da banda.