O blog 2112 foi formado com intenção de divulgar as bandas clássicas de rock, prog, hard, jazz, punk, pop, heavy, reggae, eletrônico, country, folk, funk, blues, alternativo, ou seja o rock verdadeiro que embalou e ainda embala toda uma geração de aficcionados. Vários sons... uma só tribo!



domingo, 22 de setembro de 2024

Entrevista Candice Fiais

2112. Candice, o seu trabalho tem fortes influências do blues, do soul, do folk, do country e do rock. Mas qual desses estilos grita mais forte dentro de você?

Candice. É uma pergunta difícil! Acredito que o rock, que está há mais tempo na minha vida e dentro das minhas referências. Os demais vieram depois. Além do que eu aprecio especialmente as vertentes dos demais estilos quando elas dialogam de algum modo com o rock: blues rock, country rock ... Mas é bem difícil escolher um favorito, pois aprecio e escuto todos eles e construí meu som a partir dessas referências combinadas.

2112. O desejo de se tornar cantora sempre esteve vivo dentro de você ou aconteceu após sair de um show ou de ouvir um álbum?

Candice. Sempre quis ser cantora. Se bobear, nasci querendo. Nunca tive sonho de ser atriz, ou médica, ou bailarina como a maioria das meninas, hahaha. Desde criança, cantar era a coisa que mais gostava de fazer.

2112. No início era só você, violão e gaita ou já participava de bandas?

Candice. Eu comecei na música com a minha primeira banda de rock, a Anacê. Gravamos um álbum e fizemos shows durante alguns anos, foi uma época de aprendizado e descoberta pra mim. Só fui virar artista solo depois.

2112. E quando foi que começou a se apresentar profissionalmente?

Candice. Comecei com a Anacê (minha primeira banda), aos 15 anos.

2112. Você tem Bonnie Raitt, Susan Tedeschi, Aretha Franklin, Alanis Morissette, Rita Lee e Marisa Monte como influências. O que elas te ensinaram e que você levará consigo pro resto da vida?

Candice. Todas são frontwomen extremamente competentes num mundo meio que dominado por homens. São compositoras, excelentes musicistas e com muito a dizer. Sempre me espelhei nelas pra buscar excelência e continuar sempre evoluindo. Aretha Franklin pouco antes de morrer estava estudando novos riffs de piano pra surpreender o público nos shows. Bonnie Raitt acabou de gravar um disco e ganhar um Grammy, aos 74 anos. Alanis, Rita Lee e Marisa são compositoras incríveis, com uma obra vastíssima e letras extremamente inteligentes e inspiradoras. Susan, uma cantora e guitarrista de blues que é uma escola de bom gosto e primor musical. Todas são referências máximas pra mim.

2112. É notório que rola preconceito quando o assunto é mulher na música seja ela cantora, instrumentista, compositora, branca ou negra. Que tipo de constrangimento você já passou e como lidou com o problema?

Candice. A misoginia está em todos os lugares. Por exemplo, já aconteceu de, no trato com profissionais homens da equipe de produção de eventos, eu precisar fazer um esforço enorme pra ser reconhecida como a líder da banda, pra que eu fosse consultada sobre as deliberações a serem tomadas. É uma forma de nos diminuir mesmo que eu obviamente esteja ocupando aquela posição de destaque. Também já fui vítima de desrespeito e grosseria nesses ambientes de bastidores, nitidamente por ser mulher. Mas tem a misoginia mais sutil também, que as vezes está no tom de uma entrevista, de uma reunião, aquele tom professoral que o homem adota em relação à interlocutora mulher, pra nos rebaixar e estabelecer uma relação meio que de hierarquia do conhecimento e da experiência, sabe? É bem comum isso e quem é mulher sabe do que eu tô falando. 

2112. Na sua opinião o que precisa ser feito sobre esta questão?

Candice. Não vejo muitos caminhos além de nós mulheres procurarmos nos impor do jeito certo, e estabelecer sempre limites no trato com os homens, pra que eles entendam que não estão sempre no comando de tudo e que todos devem ser respeitados da mesma forma, independentemente de serem homens ou mulheres, ou trans ou o que quer que seja. Acho importante também que valores como respeito e isonomia sejam sempre transmitidos às crianças, principalmente aos meninos, pra que se tornem homens conscientes a respeito disso em relação às mulheres de um modo geral. No meio da música, em específico, acredito que ajudaria bastante se as mulheres musicistas reforçassem menos o estereótipo de "mulher sexy que toca um instrumento", ou cantora que recorre excessivamente a elementos de sensualidade no palco, por exemplo, porque tudo isso acaba contribuindo pra reduzir a nossa existência e nosso valor a meros pedaços de carne à disposição do deleite masculino. Vai contra o esforço enorme que tantas mulheres já fizeram no sentido de nos desobjetificar. Isso tem acontecido bastante e me entristece um pouco.

2112. Você está a vinte e quatro anos na estrada com diversas indicações, premiações, participou em grandes eventos e lançou dois álbuns lançados. Qual o balanço que você faz de tudo isso e o que não faria novamente se pudesse voltar no tempo?

Candice. Eu faria tudo outra vez! A música sempre fez parte de minha vida e no que depender de mim, fará pra sempre. Tudo que eu construí, toda a minha trajetória dentro da música, foi verdadeira e honesta com os meus valores e com as coisas que acredito. Nunca apelei a métodos e estilos que não me agradam, pra ganhar projeção, oportunidades, ou nada do tipo. Tenho orgulho do caminho que trilhei e do legado que deixei, embora simples, pois desde sempre esteve claro pra mim que dificilmente me tornaria uma artista mainstream, pelo estilo musical que abracei, pelo lugar onde nasci e cresci, e pelas dificuldades do show business que são inúmeras. Mas o amor à música é o que sempre tem me movido, e no fim das contas, é o que importa pra mim.

2112. Que instrumentos você toca?

Candice. Eu toco violão, gaita diatônica, piano e um pouco de guitarra.

2112. Anacê é a banda que a acompanha todos esses anos na estrada. Qual é a sua história?

Candice. A Anacê foi a minha primeira banda, formada com meu irmão e meus 3 primos lá por volta de 2005. A gente fazia um pop-rock autoral, inspirado em The Cranberries, U2, Alanis Morissette. A época com a Anacê foi um aprendizado enorme pra mim, super importante pra minha trajetória na música e pra ajudar a construir o que eu sou hoje como cantora. Foram ali minhas primeiras experiências de palco, de gravação em estúdio, de composição, de turnê. Foram anos muito legais que eu lembro com uma nostalgia bacana.

2112. Blues Azuis é lançado em 2015 com dez composições próprias onde você fez um bom uso da guitarra, da gaita e belas harmonias vocais. O trabalho final te satisfez?

Candice. Eu tenho muito orgulho do Blues Azuis, acredito que ele traduziu bem a minha musicalidade na época e nas letras do álbum eu consegui expressar os sentimentos daquele momento da minha vida. Achei que a sonoridade final ficou muito bonita e me agradou bastante.

2112. Alguns veículos o taxaram de pop-blues. Isso de uma certa maneira te incomodou?

Candice. De jeito nenhum! Eu adorei. Entendi como uma referência ao blues acessível para o grande público. E acho que é bem isso mesmo.

2112. Apesar desse incidente como foi a repercussão de Blues Azuis junto a crítica e o público? Quais músicas tiveram maior destaque?

Candice. A repercussão foi ótima, o trabalho foi elogiado em diversos veículos da imprensa, conseguimos algumas matérias de destaque nos maiores jornais de circulação da Bahia. A música que teve maior destaque desse álbum foi "De Verdade", o primeiro single. É a queridinha das playlists até hoje.

2112. Em suas letras você abordar questões pessoais ou apenas temas do cotidiano? 

Candice. Eu abordo tudo que a inspiração me indicar. Não coloco limites nas letras. Normalmente elas são auto-biográficas, mas também tem letras inspiradas em outras pessoas, em coisas que vejo acontecendo por aí, em notícias, na política, em situações do cotidiano, enfim, o que ocorrer! E o que a melodia da música solicitar também.

2112. Como é o seu processo de compor músicas e escrever letras? Você faz tudo sozinha ou curte parcerias?

Candice. A maioria das músicas eu escrevo sozinha, porque acaba sendo um processo super pessoal, instrospectivo mesmo. Primeiro desenvolvo as melodias e depois vêm as letras. Eventualmente eu busco parcerias, e os resultados foram bacanas, tenho composições em parceria com CH Straatman (Ode à Solidão) e Icaro Britto (No Mesmo Lugar e Epifania).  Cada parceria pede um jeito diferente de trabalhar. Com CH, por exemplo, ele já tinha a estrutura básica da música e eu acrescentei algumas coisas, modifiquei outras, coloquei minha contribuição.  Nas parcerias com Icaro, as letras já estavam prontas e ele contribuiu com os riffs e com a intenção rítmica e de harmonia. Mas cada música nasce de um jeito, e eu acho esse processo super interessante.

2112. Existe uma lenda de que o segundo álbum é a prova de fogo de um artista. E recentemente você lançou Groovy Quimera. Você acredita nessas superstições?

Candice. Haha! Não, não acredito. Acho uma continuidade natural do trabalho. É quase como um segundo filho que nasce, e tem seu próprio brilho, sua própria personalidade, suas próprias ideias.

2112. Acredito que a cada álbum lançado o artista vai construindo uma personalidade própria. O que esse segundo álbum evoluiu do primeiro?

Candice. Esse álbum, assim como o Blues Azuis, reflete a minha musicalidade do momento. A gente está sempre mudando, ouvindo coisas novas, absorvendo novas influências. Em relação ao primeiro album, o Groovy Quimera trouxe mais guitarra elétrica e gaita com drive e menos violão e vassourinha. O Blues Azuis tinha um acento folk/country que o Groovy Quimera substituiu por uma pegada mais rock. Eu queria um álbum mais enérgico, pra dar uma sacudida mesmo naquela vida que parou na pandemia, sabe? Um álbum que fosse feliz.

2112. Sua música é bem executada nas rádios locais e web rádios do mundo. Você já pensou em gravar em inglês ou espanhol para tentar carreira no mercado externo?

Candice. Eu passei a pensar mais nisso depois do Groovy Quimera, pois as duas faixas em inglês que gravei conseguiram inserções espontâneas em muito mais playlists do que as músicas em português. Comecei a perceber que meu trabalho parece ter mais potencial de relevância pra ouvintes internacionais do que locais. Acho que no Brasil existe cada vez menos pessoas buscando consumir música no estilo que eu faço... Mas posso estar enganada. A verdade é que eu não entendo desses algoritmos, e o gosto musical do brasileiro tem sido cada vez mais difícil de compreender pra mim, rsrs.

2112. Você poderia falar um pouco sobre a cena blues baiana? Além de você que outras cantoras ou instrumentistas existem na cena?

Candice. A cena blues baiana é rica e cada vez mais bandas e artistas tem surgido por aqui, além de festivais voltados ao gênero, o que me alegra muito em dizer. Já temos o Capão in Blues, de cuja primeira edição eu tive a felicidade de participar, ano passado. O Oxe é Jazz, que também abre espaço pra os artistas de blues. E percebo cada vez mais interesse do público e dos músicos em ouvir e tocar blues por aqui, o que é excelente. Como artistas que se destacam na cena, posso citar Eric Assmar, Luiz Rocha, Lon Bové, Bruno Balbi, Júlio Caldas, Márcio Pereira, Celso Dutra, Kal Rebello...

2112. Tive a sorte de entrevistar o lendário bluesman Álvaro Assmar e posteriormente o seu filho Eric. Quem mais você me indicaria?

Candice. Júlio Caldas e Bruno Balbi também tem trabalhos autorais muito interessantes e são músicos super talentosos e competentes, super indicaria uma entrevista com eles!

2112. Qual o telefone /e-mail para contratar seus shows?

Candice. 71 99978-0828 (celular e whatsapp) e e-mail candyfiais@hotmail.com

2112. ... o microfone é seu!

Candice. Quero agradecer à oportunidade de conceder essa entrevista e a todos que se interessam pelos artistas de blues e rock no Brasil! Convido a todos a conhecerem o meu trabalho, que está disponível em todas as plataformas de streaming - meus dois álbuns Blues Azuis e Groovy Quimera, a visitarem meu canal no YouTube, e me seguirem nas redes pra acompanhar minha agenda de shows! Em novembro farei alguns shows em SP, então já fica o pré-convite, postarei os detalhes no meu Instagram @candyfiais em breve! Um abraço!

Obs.: Todas as fotos foram retiradas do Facebook e do Instagran da Candice. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Entrevista Blind Horse

 

2112. A Blind Horse completou dez anos de atividades esse ano. Além dos singles Street Shaman, The Witch e Santiago y La Pesada del Rocanroll teremos mais alguma novidade?

Eddie Asheton. Sim, sim. Se tudo der certo até o fim do ano sai o nosso álbum novo, “Rock and Roll Days”, com essas músicas que foram lançadas como singles e mais algumas.

2112. Não seria interessante o lançamento de um álbum ao vivo? A energia que vocês passam no palco daria um ótimo registro, não?

Eddie Asheton. Sim, sem dúvida. Eu sou um grande fã de discos ao vivo, então ter um disco ao vivo do Blind Horse seria mais que um sonho. Não temos um álbum inteiro ao vivo, mas temos o EP ao vivo que lançamos durante a pandemia, “The Soma Lab Sessions”, gravado em Campos, aqui no Rio de Janeiro.

2112. "Rock and Roll Days" já está disponível em todas as plataformas digitais?

Eddie Asheton. Ainda não, mas muito provavelmente estará até o final deste ano de 2024.

2112. O que os fãs da banda podem esperar desse novo trabalho? 

Alejandro Sainz. Basicamente o Blind Horse dos discos anteriores, mas sempre ampliando as nossas fronteiras musicais sem perder o nosso DNA, sem deixar de ser rock and roll.

2112. Sou um fanático pela diversidade do blues então me responde uma coisa: em que faixas o estilo mais predomina?

Alejandro Sainz. É difícil dizer, pois temos uma música como End of the World Blues ou Stun Bomb Blues, que são literalmente blues, ou Curled, que tem um pedaço dos mais bluseiros da banda. Mas indiretamente ou não o blues perpassa todas as músicas. 

Rodrigo Blasquez. A influência do blues está em praticamente tudo que eu faço na guitarra. Quando não é na estrutura e nos riffs é nos solos.

2112. E como foi que surgiu a idéia de parodiar a capa do álbum Cheap Thrills da lendária banda Big Brother?

Eddie Asheton. Todos nós da banda somos grandes fãs tanto do rock dos anos 60 quanto do trabalho do desenhista Robert Crumb. Então foi só juntar os pontos e procurar um bom artista pra fazer a capa. E aí encontramos o Alexandre Mil que, diga-se de passagem, mandou muito bem.

2112. Mas será que Janis aprovaria a brincadeira ou quebraria uma garrafa de South Confort na cabeça do Alexandre Mil?

Gabriel Santiago. As duas coisas, provavelmente, hahahaha.

2112. O álbum será lançado apenas nas plataformas digitais ou também ganhará formato físico?

Eddie Asheton. Estamos nos esforçando ao máximo pra que o disco também saia no formato físico, pelo menos em CD. Adoraríamos também lançar o LP, mas infelizmente o preço de prensagem em vinil está proibitivo para nós, pelo menos por enquanto. Quem sabe um dia?

2112. Quantos trabalhos entre singles e álbuns vocês já lançaram?

Eddie Asheton. Até o momento, sem contar com o Rock and Roll Days e seus singles, foram 2 EP’s e o álbum Patagonia, que quando foi lançado teve uma das suas músicas lançada como single, Noite Estranha.

2112. Ao longo do tempo a Blind Horse vem construindo um som próprio ao misturar o seu hard rock com elementos do punk, prog, folk e blues. Como vocês definem o som da Blind Horse?

Eddie Asheton. Acima de tudo eu definiria como Rock and Roll, pois tudo o que nós tocamos passa por esse filtro. A gente não toca blues como os blueseiros do Mississipi, rock progressivo como o Yes ou o Genesis, ou folk como o Arlo Guthrie. No fim das contas nós acabamos tocando esses e outros gêneros como uma banda de rock. Por mais que a gente adore tudo isso.

2112. Tenho visto o surgimento de diversas bandas com influências direta dos anos 60/70. O que vocês têm escutado de interessante nos últimos tempos?

Eddie Asheton. De mais recente tem duas bandas que eu tenho ouvido sem parar: os americanos do Frankie And The Witch Fingers e os dinamarqueses do Vilde Graes. E também tenho ouvido muito algumas bandas daqui como o Gran Mostarda, o Astrovenga e o Centro da Terra.

2112. Sou fã de carteirinha da banda Centro da Terra. Já até os entrevistei quando estavam perto de lançarem o terceiro álbum. Eles são maravilhosos.    

Alejandro Sainz. Algumas que me vêm à mente agora são o Wucan, Lé Betre e Danava. Nomes estranhos, né? Aqui no Brasil temos bandas excelentes com influências dessa época, como o Hammerhead Blues e o Psilocibina. 

Rodrigo Blasquez. Muladhara e o Gods & Punk, no qual inclusive eu e o Gabriel tocamos também.

2112. "Rainbows In The Dark" incluída na coletânea da revista Classic Rock teve boa aceitação nas rádios inglesas e européias?

Alejandro Sainz. Confesso que não faço ideia. E torço muito para que as rádios inglesas e europeias tenham boa aceitação. Adoro rádio. 

2112. A Classic Rock não poupou elogios a banda: "O Blind Horse do Brasil está entre os melhores fetichistas do ramo do proto-metal, disparando um som vintage setentista devastador com muita autenticidade e wah-wahs extremos na guitarra. Tão psicodélico que você vai esquecer o seu próprio nome antes que a experiência termine.” Vocês chegaram a fazer algum show no exterior?

Gabriel Santiago. Ainda não, infelizmente. Mas vamos adorar se um dia acontecer.

2112. A maioria das bandas surgem em porões, garagens ou bate-papos entre amigos. Qual é a história do Blind Horse?

Eddie Asheton. Na verdade o Blind Horse começou com o fim da outra banda em que eu, o Ale e o Rodrigo tocávamos, os Mothers. Aí o Blind Horse começou quando nos juntamos com o Maicon Martins, que inclusive foi o baterista que gravou o EP In the Arms of Road e o Patagonia.

2112. Vocês todos compõem na banda?

Rodrigo Blasquez. Sim, sim. Um de nós chega com a idéia inicial da música e aí nós 4 a desenvolvemos juntos nos ensaios.

2112. Atualmente qual é a formação da Blind Horse?

Eddie Asheton. Eu no baixo, o Alejandro Sainz nos vocais, Rodrigo Blasquez na guitarra e Gabriel Santiago na bateria. Já estamos com essa formação desde o meio de 2017!

2112. A banda está trabalhando num tributo a um gigante do rock. O que vocês podem adiantar sobre o projeto?

Alejandro. É um gigante do rock, realmente. Eu adoraria fazer tributo ao Cactus ou ao Ten Years After, mas infelizmente o bar não iria vender muitas cervejas.   

2112. O projeto é apenas para shows ou será filmado e gravado também?

Eddie Asheton. Ainda estamos decidindo os formatos desse projeto.

2112. Os shows contarão com participações especiais de outros músicos e cantores?

Eddie Asheton. Talvez, talvez...

2112. Qual o telefone/e-mail para contratação dos shows e aquisição de material de merchandising?

Alejandro. Qualquer tipo de contato pode ser feito pelo nosso e-mail: theblindhorseband@gmail.com

2112. ... o microfone é de vocês.

Alejandro Sainz: Obrigado pelo espaço e fiquem atentos ao nosso som e às novidades através das plataformas e das redes sociais. A gente se vê pela estrada!

 

 
Obs.: As fotos foram todas retiradas do Facebook da bandas e foram clicadas por Guilherme Caetano e Cerutti Diass.