quinta-feira, 29 de junho de 2017

Entrevista Divisão Celeste


O cenário do rock brasileiro vive em constante mutação vide o cenário underground que lança todos os dias novas bandas cheias de atitudes fugindo do esquema das grandes gravadoras viciadas em fórmulas de sucesso. A Divisão Celeste está entre as novas bandas que exploram novos terrenos a procura de novos sons...      

2112. Ultimamente o Brasil tem assistido um boom musical com o surgimento de várias bandas pelos quatro cantos do país. E neste cenário de várias tendências como surgiu a Divisão Celeste?

Divisão Celeste: Surgiu da vontade de tocarmos juntos e manifestar nosso ponto de vista. Inicialmente sem nenhuma pretensão de nada muito grandioso. A coisa meio que foi se desenhando naturalmente com o tempo.

2112. De quem foi a idéia de batizar a banda com este nome? 

Divisão Celeste: Eu tive a idéia (Gabriel Dinucci). Na verdade foram vários nomes...(risos). Mostrei ao pessoal da banda e todos chegamos a conclusão que seria o melhor nome. Combina com a idéia de sermos um time. A questão da união entre nós ,o que é meio raro geralmente em bandas de rock. E traz uma coisa positiva que é fundamental para as pessoas, principalmente nos dias de hoje.
2112. Quais as bandas que mais influenciou vocês?

Divisão Celeste: A nossa escola digamos é o rock britânico. Somos uma banda de MPB (música popular britânica). Beatles é uma unanimidade entre todos nós. Mas tem muita coisa de pós punk, brit pop, eletrônico... o rock britânico basicamente.

2112. Pessoalmente gosto muito do Cure, U2, Echo And The Bunnymen, Simple Minds, P.I.L... Existe uma certa má vontade sobre este período para muitos mais comercial do que roqueiro. Gosto de afirmar que todo os períodos da música seja pop, rock, blues, jazz tiveram coisas boas e coisas ruins. Gosto é discutível?   

Divisão Celeste: Com certeza não. Cada um é livre para escolher o seu artista e estilo favorito. Desde que se faça isso por conta própria,sem interferência. Por exemplo:"Ah fulano diz que é legal então é legal,entende? Claro,deve existir espaço para todos. E não a soberania de um só segmento. Agora,na minha opinião só existem dois tipos de música. Música boa e musica ruim. Na verdade o que acontece hoje em dia ,é que existe todo um movimento de artistas novos com um trabalho realmente relevante,mas que não chega as vezes nas pessoas. Hoje em dia na maioria das vezes (principalmente se tratando de rock),você precisa ir até as plataformas disponíveis e "garimpar" por conta própria o que te agrada. Não é como antigamente que existiam canais de TV,rádios que já te entregavam as novidades. Hoje é preciso ir atrás.

2112. Como é o processo de composição de vocês? O que mais influência vocês na hora de compor?

Divisão Celeste: Não seguimos uma "fórmula mágica". Mas na maioria das vezes, o que vem primeiro é a música (harmonia e melodia). Isso é gravado, eu ouço e escrevo a letra. Tenho sempre algumas anotações em um caderno, esboços de letra. E geralmente falam da nossa realidade (dia a dia), ou de repente algum assunto específico que estou pensando... As letras são minhas, as músicas a banda faz em conjunto. Mas pra mim, o mais difícil sempre é o título (risos). E claro, tem aquelas que vem tudo de uma vez e que eu tenho que pegar papel, caneta e gravador correndo. Isso ocorre as vezes nas situações e  lugares mais inusitados.

2112. O que mais impulsionou a banda a gravar o cd?

Divisão Celeste: Expor nossas idéias sobre como andam as coisas hoje em dia. Acreditamos em uma música com conteúdo e mensagem. Que traga uma mensagem.
Que seja muito mais de informação do que entretenimento.

2112. Como anda as gravações?

Divisão Celeste: Estamos em fase de pré-produção. Onde fazemos os registros de execução das músicas em estúdio pra que possamos trabalhar os arranjos e escolher o que melhor vai se encaixar no album.

2112. O que vocês podem adiantar?


Divisão Celeste: Estamos trabalhando com carinho e dedicação nesse material para entregar um baita disco de rock para todos vocês. O álbum terá 10 faixas. Isso é tudo que eu posso dizer. O restante é segredo (risos). Mas posso garantir que é diferente de tudo que as pessoas já ouviram nos últimos anos. Aguardem...

2112. Vocês já escolheram a música de trabalho?

Divisão Celeste:Ainda não. Isso está sendo feito durante a pré-produção que está em andamento. Estamos testando, mas já temos uma votação. É bem difícil, pois todas são radiofônicas dentro da nossa concepção. Mas em breve teremos o nosso primeiro single.

2112. Essas músicas que estão sendo gravadas para o cd foram testadas nos shows ou tudo é material inédito?

Divisão Celeste: O material é todo inédito. Devemos testar algumas coisas nos shows talvez...

2112. Algum recado?

Divisão Celeste: Obrigado a todos do site pela entrevista, Carlos Retamero em especial, e... aguardem, muita coisa boa está por vir...

2112. Não precisa agradecer, a casa é nossa. Boa sorte!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Entrevista Banda Dall

A Dall faz parte de uma nova geração de bandas que procura sair do esquema das grandes gravadoras cada vez mais perdidas frente as mídias digitais. A banda mistura com muita técnica e energia o reggae, o pop e o rock aliado a letras otimistas e inteligentes que grudam de primeira sem soarem patisches de outras banda. O cenário está mudando radicalmente e a Dall é uma dessas surpresas!

2112. A banda surgiu a início como um projeto solo de Rodolfo Deon e de repente vira uma banda com a entrada de Filipe Ghizi (baixo) e Rafael Martinenco (guitarra e teclado). Como aconteceu essa metamorfose?

Dall. Na verdade, o Rodolfo sempre quis uma banda, a questão é que não deu certo nas vezes em que tentou começar algo do zero junto com um grupo. Então, gravou algumas músicas e chamou o Filipe e o Rafael em seguida pra continuar o projeto em forma de banda, por mais que essas primeiras músicas sejam dele.

2112. Existiu uma necessidade em particular?

Dall. Muitas! Formar uma banda, como qualquer empreendimento, exige bastante energia, investimentos e mesmo conhecimento pra saber aplicar os recursos da melhor forma possível. Uma banda é uma linha tênue entre uma empresa e um empreendimento pessoal, no sentido de expressão ideológica sobre o que se acredita. Essa dinâmica é bastante complicada, pois de um lado o mercado exige uma mentalidade de empresa, de adequação aos formatos pop pra ter chance de lucro, e de outro lado existe a ideologia de todos os membros da banda, no desafio de expressar algo que todos estejam de acordo.

2112. A Dall mistura rock, reggae, funk e experimentalismo para criar a sonoridade da banda associada a letras filosóficas. Como vocês definem o som da banda?

Dall. Exatamente dessa forma! Hehehe

2112. Em que vocês se inspiram para criarem as letras? Vocês lêem muito?

Dall. Não tanto... A questão das letras filosóficas é mais no sentido de expressar algo mais profundo, o que não necessariamente exige muita erudição ou intelectualismo. As questões, diríamos, humanas fundamentais, como "quem somos nós?", "qual o sentido das coisas?", muitas vezes não vamos encontrar em livros, mas na própria experiência da vida.
2112. Que bandas são influências para vocês?

Dall. Clássicos do reggae e do funk, como o próprio Bob Marley, Peter Tosh, Funkadelic, Tim Maia, etc. E também algumas bandas mais modernas de rock como o Red Hot Chili Peppers e as brasileiras Forfun e BRAZA.

2112. Na hora de compor as músicas até onde vocês se deixam influenciar por essas bandas para que isso não afete o processo criativo final e não deixe a Dall com cara de banda cover? Como vocês separam o fã do músico?     

Dall. Legal essa pergunta! Diria que não é possível compor uma música do zero, no sentido de não haver uma música existente como inspiração. As características pessoais e subjetivas do compositor é que farão a composição diferente da canção que a inspirou, realçando uma marca específica que a faça não mais merecedora do rótulo de "cover". Assim, a separação do fã e do músico ocorre justamente quando essas características pessoais começam a moldar a música e a torná-la única. Entretanto, a "base" de uma música já existente parece ser sempre necessária.

2112. Quando surgiu a necessidade de registrarem em estúdio o material criado por vocês? Ficou 100% com a cara da banda?

Dall. Como foi colocado anteriormente, essas nossas primeiras canções são obra do Rodolfo, que as gravou sem pretensão, antes mesmo de formar a Dall. Esperamos que as próximas sejam uma composição mais conjunta, o que provavelmente mudará um pouco a sonoridade da banda.

2112. E os fãs como reagiram?   

Dall. Como somos uma banda nova ainda, diríamos que ainda estão reagindo hehe. Nosso EP sairá em breve, no próximo dia 12 de julho. Por enquanto lançamos dois singles apenas, e a repercussão deles foi boa considerando nossa realidade e a proposta da banda.

2112. O Blog está numa campanha em defesa do rock brazuca para que mais pessoas e os próprios fãs valorizem o material criado no país. O que vocês tem a dizer a respeito? Vocês acham que nossas bandas são menores que as gringas... ou tudo isso é mero preconceito?    

Dall. Acreditamos que existem artistas e bandas excelentes no Brasil, que não perdem em nada para os gringos! O que nos parece que ocorre, é que dificilmente essas bandas conseguem chegar ao mainstream. No exterior eventualmente artistas mais conceituais e verdadeiros - digamos assim -conseguem fazer algum sucesso com as massas que saia da mesmisse pop. 

2112. A tecnologia está derrubando as grandes gravadoras com bandas gravando em casa seus próprios discos, gerenciando suas carreiras sem a intervenção de empresários e mesmo vendendo seus cd’s sem atravessadores. O que isso traz de bom e de ruim para uma banda?

Dall. Acreditamos que essa é um cenário excelente! Até os anos 90, uma banda sem gravadora tinha pouca ou nenhuma chance no mercado autoral. O que vemos hoje é praticamente o contrário. No último Lollapalooza, metade dos artistas eram independentes. Nunca antes na história os artistas tiveram chance que seu trabalho tenha resultado e não seja sufocado por uma gravadora. Existem muitos mecanismos mercadológicos que podem promover uma banda independente sem a necessidade dos investimentos milionários das gravadoras. 

2112. O que vocês tem a dizer sobre a distribuição gratuita de músicas na internet? São contra ou a favor?

Dall. Contra. Música, como qualquer trabalho, tem que ser valorizado.

2112. Vocês acompanham a movimentação da cena musical em Porto Alegre? O que vocês indicariam como interessante?

Dall. Porto Alegre é uma cidade culturalmente interessante, pois existem inúmeras iniciativas nas mais variadas áreas e vertentes, dentro disso as musicais. Diríamos que a influência do rock gaúcho continua bastante forte, mas existe também uma cena forte no reggae, em outras vertentes do rock como as do Fellas Music Fest, e existem alguns resquícios do indie também. A música gaudéria e clássica também são fortes.
2112. Que recado vocês dariam para quem pensa em montar um banda?

Dall. Diria que o mais importante é manter a coesão interna da banda, alinhando as vontades de todos os membros e deixando-as claras, para então ter uma base pra agir externamente procurando shows, gravando, etc. A relação entre os membros é como um namoro e deve ser constantemente administrado.


comunicacao@dalloficial.com



domingo, 11 de junho de 2017

Entrevista Ajna



Rock é uma verdade de vida... ou você vive intensamente ou morre sem fôlego na beirada da praia. Tibet é uma das poucas mulheres a frente de uma banda de rock e sua banda AJNA é a prova de que não existe preconceito quando todos se respeitam... Nesta exclusiva ela fala abertamente sobre suas lutas, preconceitos, sua trajetória etc. Uma história que daria uma ótima biografia!!

2112. Primeiramente devo dizer que achei muito interessante o nome da banda (Anja ao contrário). De quem foi a idéia?

Tibet: Bom, isso vem de criança, quando falávamos tudo de traz para frente, para nenhum adulto entender o que estávamos falando. Meu apelido Tibet, vem de Beth ao contrário, pois meu nome é Elizabeth. AJNA é o contrário de ANJA, mas o nome também significa o Chácara do Terceiro Olho. Tanto que no último disco do AJNA, temos uma música THE EYES OF AJNA, que é uma alusão à esse terceiro olho.

2112. Você é uma pessoa religiosa?

Tibet: Não. Sou psicóloga e Psicanalísta, já tive minhas fases astróloga e taróloga, mas nessa fase da minha vida ,estou totalmente agnóstica. I believe in me.

2112. Como e quando surgiu a banda?

Tibet: O AJNA estreou no Dama Xoc em 1990, foi uma banda que começou na Dynamo, um bar de rock muito importante nos anos 80/90 e que depois virou Revista Dynamite, onde eu era editora chefe juntamente com André Pomba Cagni. Na época o AJNA chegou a fazer vários shows com bandas como Korzus, Angra, Ratos de Porão e outras bandas importantes dos anos 90. Chegamos a abrir no Aeroanta para banda argentina chamada Rata Blanca.

2112. Em sua opinião mesmo depois de nomes reinantes como Janis Joplin, Grace Slick, Runnaways, Girlschool, Lita Ford, Joan Jett, Doro Pesh... o rock ainda é machista?

Tibet. Acho sim. Mas acho também acho que as minas que fazem rock são feministas, veja o caso da Rita Lee, só para pegar um exemplo brasileiro. Quando a mulher dá pra ser líder, ela é quem manda e fim de papo. Tem muita mulher capitaneando bandas masculinas atualmente, vide por exemplo Amy Lee no Evanescence, Jinjer banda hardcore ucraniana liderada por Tatiana Shmaylyk e muitas outras

2112. Como você dribla para sobreviver nesse universo?

Tibet. Sou psicóloga e Psicanalísta e tenho consultório próprio em São Paulo.

2112. Tibet, você tem uma longa folha de prestação de serviço ao rock brasileiro. Comente o início de sua carreira até a fundação do AJNA?

Tibet:  A primeira banda que eu tive foi com o Carlini, Lisergia, ensaiávamos na aclimação, mas foi uma banda que nunca fez show, mas era o Serginho DelaMônica na batera e o Carlini na guitarra, depois fui para banda Quarto Crescente que era a banda do Percy Weiss e foi através dele que conheci o pessoal do MADE IN BRAZIL, com quem fiz vários shows e gravei vários discos fazendo baking vocal, entre eles “Pauliceia Desvairada”, Made in Blues e Rock de Verdade. Mas a RCA Victor em 1978, me chamou para gravar um EP, na época era um compacto simples com duas músicas, Suada de Amor e I dont Like Inglês.

Tá no youtube: 

Esse disco teve a participação de Serginho Dias Batista e Rui Castro (Mutantes) e Serginho Herval (Roupa Nova). Em 1979, eu tinha contrato com a RCA para gravar um LP, ai eu chamei o Carlini, que veio com o TUTTI FRUTTI, eles tinham acabado de sair da Rita Lee, pois ela tinha colocado o Roberto De Carvalho. Aí gravamos o meu disco Solo, um trabalho lindíssimo onde cantei vários autores entre eles, Eduardo Araujo, Guilherme Arantes e Zé Rodrigues. E com participação de ótimos músicos entre eles Manito, Marinho Thomas, Símbas e Marinho Testone (Casa das Máquinas)
Escuta aí algumas músicas:


Depois dessa fase eu precisei parar um pouco com a música, casei e tive três filhas, mas em 1990 não aguentava mais ficar sem o Rock and Roll, como diz o Oswaldo Vecchione “O rock and roll não me larga” Então me separei, vendi minha aliança de casamento e com o dinheiro comprei uma guitarra. Entrei como assessora de Imprensa da Dynamo, e fiz os dois primeiros fanzines da Dynamite, que era um fanzine da Dynamo, pra falar dos shows e da cena que rolava around da Dynamo. Depois é que virou Revista Dynamite.
Foi aí que nasceu o AJNA, ensaiando nos porões da Dynamo. Essa primeira fase do AJNA durou 12 anos, época em fizemos vários shows e que gravamos um Splip álbum (1992), um, EP (1994) e um LP (1998), Mirror, produzido por Marcelo Pompeu (Korzus). Nessa fase do AJNA passaram ótimos músicos como; Lippo Baldassarinni, Pitchu Ferraz, Ivan Vale, Saulio Issao Ito, Nelson Brito (Golpe de Estado) e foi nessa fase lançamos um vídeo Hermanos: https://www.youtube.com/watch?v=dViH4M7blBI

Em 2002, parei um pouco com o AJNA e sai da Revista Dynamite, fui estudar, fiz faculdade de Psicologia Clínica e especialização em Psicanálise.

2112. Como é o processo de composição da banda? Todos colaboram? Em que vocês se inspiram na hora de compor?

Tibet: Geralmente eu faço as letras e a métrica da melodia de voz, as vezes os meninos me mandam um tema e eu coloco a letra em cima. Outras vezes faço no violão mesmo a pegada e a melodia de voz e levo pros meninos fazerem os arranjos.

Escuta ai uns sons do AJNA:
 
2112. Vocês incluem covers nos shows?

Tibet. Não tocamos Cover, sou de uma época em que o som autoral tinha valor e prova disso é que as grandes bandas que estão no ar hoje, foram formadas nos anos 80 e 90, época onde existia uma honestidade musical e uma criatividade incrível. Uma coisa é você ter influência de uma banda, outra coisa é você querer ser uma banda, uma coisa que você não é e nunca poderá ser. Acho ridículo aqueles caras que acham que são o Bruce Dickinson, nunca chegaram nem aos pés dele. Outra coisa importante, os músicos precisaram abrir as pernas para as casas noturnas, que pagam 100 reais de cache e faturam uma puta grana em cima de Banda Cover, tá na hora de mudar isso galera, por isso fiz o projeto QUEM SABE FAZ AUTORAL quem quiser saber mais entre no site:
http://quemsabefazautoral.blogspot.com.br/  e visite nossas pagina no face:


e por falar nisso compareça ao próximo show do evento:

2112. Quais são as suas influências?

Tibet. Minhas influencias vão desde Motörhead até Slayer, dependendo da época eu curtia mais uma banda do que outra. Mas sempre fui meio radical, sempre gostei de som pesado e forte. Atualmente minhas bandas de cabeceira são Machine Head, Gojira, Testament e Jinjer.

2112. Você lembra qual cantora te parou para pensar: É isso que eu quero 
ser!

Tibet: Minha influência como cantora não foi Janis Joplin, minha influência como cantora foi Tina Turner e depois Joan Jett que faziam um vocal rasgado e com groove de voz, influência que eu uso até hoje

2112. O que é cantar para você?

Tibet: Incondicionalmente importante, não abro mão. Canto desde os 10 anos de idade, quando ganhei no dia do meu aniversário, um violão e o disco “Revolver” dos BEATLES de presente do meu pai, desde esse dia pensei, minha alma está salva!!!

2112. Algum recado?

Tibet. Faça seu som, seja você mesmo, coloque sua alma e sua energia naquilo que você gosta de fazer. Não desista dos seus sonhos e não desperdice seu talento e nem seu tempo com quem não quer ouvir sua música. Mais cedo ou mais tarde todo artista encontra seu público

Contato para shows com o AJNA:
Ivo Rocha - bateria
Site:

Facebook:

Direct Line: watts – 011997726039.

Obrigada ao Blog 2112 pelo convite e de poder participar e contar minha história e meu caminho no rock nacional.

Obs.: O 2112 pede desculpas ao grupo AJNA e a todos os leitores do blog que por algum motivo não postei a entrevista inteira.